Faltando menos de três meses para o início da Copa do Mundo, marcado para 12 de junho, a Fifa ganhou mais um problema envolvendo estádios. Depois de dores de cabeça com o Itaquerão e com a Arena da Baixada, a questão agora é em Porto Alegre, que já admite a retirada do Beira-Rio da lista das sedes.
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Em entrevista à Rádio Gaúcha, José Fortunati, prefeito da capital do Rio Grande do Sul, disse que o estádio pode ficar fora do Mundial por causa do impasse sobre o custo das estruturas temporárias necessárias, que custariam entre R$ 20 e R$ 30 milhões.
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“Se o projeto não for votado, estará definido que não teremos Copa do Mundo em Porto Alegre”, disse, referindo-se ao projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa para conceder incentivos fiscais a empresas interessadas em pagar as estruturas, que está emperrado.
“Não teremos como buscar recursos. A prefeitura não vai pôr dinheiro público”, apontou Fortunati. Ele ainda disse que seu vice-prefeito, Sebastião Melo, e o procurador Marcelo do Canto estarão no Rio de Janeiro amanhã para participar de uma reunião convocada pelo Comitê Organizador Local e discutir o caso.
Mas não é apenas a prefeitura de Porto Alegre que admite ficar sem a Copa do Mundo. Giovanni Luigi, presidente do Internacional, proprietário do Beira-Rio, afirma que o clube não vai pagar a conta dessas estruturas. E, por isso, também admite a possibilidade da cidade ficar fora do Mundial.
“As estruturas não são de competência do Internacional. E, se não for definido, existe, sim, a possibilidade de não ter Copa em Porto Alegre”, disparou.