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Com mais de R$ 3 bilhões, Fifa tem receita recorde

A Fifa está cada vez mais rica. Ao menos, é o que mostra o relatório financeiro da entidade de 2013, apresentado nesta sexta-feira (21), em Zurique, na Suíça. Com uma entrada recorde de valores, a Fifa recebeu pouco mais de US$ 1,386 bilhão (R$ 3,23 bilhões), sendo provenientes, em sua maioria, de direitos de TV (US$ 601 milhões, cerca de R$ 1,398 bilhão) e marketing (US$ 404 milhões, cerca de R$ 939 milhões).

As despesas do ano anterior foram de US$ 1,314 bilhão (R$ 3,06 bilhões) – sendo US$ 757 milhões (R$ 1,761 bilhão) para a realização de sete torneios de futebol e US$ 183 milhões (R$ 425 milhões) para programas de desenvolvimento. Com isso, o lucro da entidade foi de US$ 72 milhões (R$ 167 milhões), aumentando suas reservas financeiras para US$ 1,432 bilhão (R$ 3,33 bilhões).

Durante a reunião, três assuntos polêmicos foram discutidos: o atraso das obras para a Copa do Mundo no Brasil, os problemas trabalhistas das construções para a Copa de 2022 no Catar e a reforma da entidade. No caso do Brasil, a preocupação é pelo fato de faltarem 80 dias para o Mundial e o estádio de abertura da Copa, o Itaquerão, ainda não estar pronto. Mas, o secretário da Fifa, Jerome Valcke, desconversou sobre o tema, afirmando que «receberemos notícias positivas nos próximos dias».

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As reformas prometidas na estrutura da Fifa não foram debatidas, pois Blatter afirma que «ainda há dúvidas sobre a questão de idade e mandatos de um presidente». As mudanças deverão ser debatidas na próxima reunião, no dia 11 de junho, em São Paulo. Ele ainda alfinetou a organização do futebol na Europa, especificamente a UEFA. «Entre as reformas de estrutura, está uma composição mais democrática do comitê executivo. Não é normal que só uma confederação [UEFA] conte com oito membros, entre eles, três vice-presidentes», declarou o presidente da entidade.

Blatter ainda aproveitou para salientar que as obras para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, estão dentro do cronograma e não há nenhum problema. Ele ainda falou sobre um acordo entre as federações russa e ucraniana, que decidiu que os dois times da Crimeia (Tavriya Simferopol e Sebastopol) irão finalizar a temporada na Ucrânia, disputando o Campeonato Russo apenas no próximo ano. A Crimeia aprovou, nesta semana, através de referendo, sua anexação ao território russo.

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