O governador do Amazonas, Omar Aziz, irritou-se com perguntas sobre o legado da Arena da Amazônia, durante a inauguração do estádio, que será usado na Copa do Mundo. Sem paciência, Aziz apelou para bairrismos e disse que a questão é assunto que interessa somente à população do estado do Norte.
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“Isso é problema nosso, não é de vocês. É do povo amazonense, não é da imprensa do Sul. Deixa com a gente. Se nós tivemos competência para construir uma arena desse porte, a um preço muito mais barato que muitas outras arenas, teremos competência para dar um legado”, disparou Aziz, ao ser questionado sobre a utilização do estádio após a Copa do Mundo.
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A polêmica em torno da Arena Amazônia se deve ao risco de a obra se tornar um “elefante branco”, subutilizado, já que o estado não conta com clubes de futebol com grandes torcidas. O estádio custou R$ 669,5 milhões e receberá quatro jogos da primeira fase da Copa: Inglaterra x Itália e Portugal x Estados Unidos.
Mais ponderado, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, mostrou preocupação com o futuro da arena. Ele prefere que a administração fique a cargo de empresas, mas adianta algumas atrações que podem garantir a utilização do estádio além do futebol.
“Eu gostaria que passasse para as mãos da iniciativa privada, com ressarcimento aos cofres públicos, empresários tomando conta e trazendo shows”, disse o prefeito, citando Elton John, Paul McCartney, Jessie J, jogos da NBA e UFC como possíveis atrações.