Esporte

Juiz atende MP espanhol e indicia Barcelona por crime fiscal

Um juiz da Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, atendeu a solicitação do Ministério Público da Espanha e irá indiciar o Barcelona por crime fiscal na contratação do atacante Neymar nesta quinta-feira.

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Na decisão, o magistrado solicita ao fisco «as declarações voluntárias de liquidação de impostos de 2011, 2012 e 2013 do clube em relação à contratação, assim como certificar se Neymar era considerado para efeitos fiscais em 2013 com a obrigação de tributação na Espanha ou no Brasil», segundo informou uma fonte judicial ouvida pela AFP.

O caso 

A transferência do astro brasileiro de 22 anos do Santos provocou uma grande turbulência na Espanha depois que um sócio do Barça apresentou uma denúncia contra o presidente do clube por «apropriação indébita».

A aceitação da denúncia por um juiz da Audiência Nacional provocou a renúncia, em 23 de janeiro, do então presidente do Barcelona, Sandro Rosell.

Um juiz da Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, atendeu a solicitação do Ministério Público da Espanha e irá indiciar o Barcelona por crime fiscal na contratação do atacante Neymar nesta quinta-feira.

Na decisão, o magistrado solicita ao fisco «as declarações voluntárias de liquidação de impostos de 2011, 2012 e 2013 do clube em relação à contratação, assim como certificar se Neymar era considerado para efeitos fiscais em 2013 com a obrigação de tributação na Espanha ou no Brasil», segundo informou uma fonte judicial ouvida pela AFP.

 

 

 

O caso

A transferência do astro brasileiro de 22 anos do Santos provocou uma grande turbulência na Espanha depois que um sócio do Barça apresentou uma denúncia contra o presidente do clube por «apropriação indébita».

A aceitação da denúncia por um juiz da Audiência Nacional provocou a renúncia, em 23 de janeiro, do então presidente do Barcelona, Sandro Rosell.

Após a revelação dos valores do contrato, foi constatada uma diferença, para mais, de cerca de 25 milhões de euros entre o que o Barça divulgou na época do negócio e o que está nos documentos da transação. A polêmica atingiu também o pai do jogador, Neymar dos Santos, que recebeu, por intermédio de uma empresa, 40 milhões de euros, a título de comissão, acertada. A DIS, que detinha parte dos direitos do jogador, se sentiu lesado, assim como parte dos santistas.

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