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Conmebol promete punir clube peruano por racismo contra Tinga

O atacante Tinga sofreu preconceito da torcida | Marcos Fialho/ FolhaPress
O atacante Tinga sofreu preconceito da torcida | Marcos Fialho/ FolhaPress

Caio César Rocha, presidente do Tribunal da Conmebol, tem certeza de que o racismo que Tinga sofreu da torcida do Real Garcilaso na partida contra o Cruzeiro, quarta-feira, pela Libertadores, não vai ficar impune.

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“O código prevê uma pena que varia muito. O mínimo é uma multa, passando por portões fechados ou, em casos graves, até perda de pontos”, disse em entrevista ao Portal da Band nesta quinta-feira.

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“O combate ao racismo é uma bandeira levantada pela Conmebol e a Fifa. As penas para isso têm sido elevadas até agora”, comentou o dirigente.

Caio, que também é vice-presidente do STJD, não poderá participar do processo por ser brasileiro. “Como envolve um clube brasileiro eu não posso estar presente no julgamento”, explicou.

Veja o vídeo:

“Como esse é o primeiro caso de racismo nessa nova composição com código, desde a criação do Tribunal, em dezembro de 2012, não há um parâmetro para dizer como será. Mas certamente o Tribunal vai analisar”.

Rocha acredita que a resolução do caso não deve demorar muito. “Vai ser instaurado um processo, as partes manifestarão. Após isso, haverá uma reunião, possivelmente de teleconferência entre os membros do Tribunal, que deve acontecer em até 15 dias”, previu.

O artigo 12 do Código Disciplinar da entidade prevê, no mínimo, multa de US$ 3 mil ao clube em caso de racismo por parte dos torcedores, mas a pena pode ficar ainda maior.

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