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Invasão ao CT pesou em decisão de sair, diz Paulo André

Paulo André | Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/Folhapress
Paulo André | Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/Folhapress

De saída do Corinthians, Paulo André afirmou nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, que a invasão ao centro de treinamento pesou em sua decisão de aceitar a proposta do Shanghai Shenhua, da China. O zagueiro, terceiro jogador a deixar o clube após o episódio do último dia 1, afirmou ainda que o movimento Bom Senso FC continua, mesmo com ele longe do Brasil.

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«Todos nós que estávamos aqui tememos. Espero que o nem o Corinthians ou outro clube voltem a passar por isso. Desde aquele dia a segurança foi reforçada e não há o medo de que a gente volte a ser exposto a uma situação de risco. Mas, sem dúvida que foi assustador o que vivemos naquele dia, qualquer um pensa na questão da sobrevivência, na questão da tranquilidade para se trabalhar. Com certeza não foi preponderante, mas há sim um quê de importância na minha decisão», disse.

O Corinthians mantinha 30% dos direitos econômicos do jogador e durante a negociação abriu mão do valor, o que o zagueiro considerou como uma premiação pelos serviços prestados.

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Durante o pronunciamento, Paulo André também falou sobre o Bom Senso e disse que o movimento não deve parar enquanto não conseguir uma transformação no futebol brasileiro. «O movimento definiu suas duas propostas que serão apresentadas nos próximos dias. São mais de 20 atletas ativos que cuidam de tudo, apesar de eu ser talvez o mais maluco, que dá as caras e fala em entrevistas. Mas tem gente por trás, e não vai ser porque um vai se aposentar, o outro está desempregado ou um terceiro vai embora do país que vai parar».

«Há uma urgente necessidade de mudança, os atletas enxergaram isso, tiveram coragem de apontar nessa direção e acho que ele tende a continuar até que a gente consiga alguma vitória para o futebol brasileiro», continua o jogador.

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