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Renato Abreu reclama de não poder retirar seu pertences do Fla

Renato garante não ter mágoa de ninguém no Fla | Ricardo Saibun/Divulgação
Renato garante não ter mágoa de ninguém no Fla | Ricardo Saibun/Divulgação

O reencontro de Renato Abreu com se ex-clube foi com derrota, mas o meia foi ovacionado pela torcida do Flamengo no Maracanã na última quinta-feira. O jogador recebeu homenagens com gritos e faixas, e saiu de campo emocionado, apesar de lamentar a revés. Ele garante não ter mágoa de ninguém no Fla, mas acha que a recíproca não é verdadeira. Em entrevista à rádio Bradesco Esportes FM Rio, na saída do gramado, Renato disse que sequer pôde retirar seus pertences no clube após a dispensa.

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“Não tenho mágoa, pelo contrário. Mas acho que alguém tem mágoa comigo. Não me deixaram nem buscar minhas coisas no clube. Não quero justificar (a derrota). Mas agradeço o respeito, o cainho que a torcida teve”, declarou o meia, concedendo entrevista sob os gritos “Renato! Renato!” no Maracanã.

A saída de Renato do Flamengo é cercada de polêmica. O jogador foi dispensado por meio de nota oficial em 17 de junho – mesmo dia em que Mano Menezes chegou ao clube. Depois, o meia concedeu uma entrevista coletiva, quando reclamou muito da forma como foi descartado e, diferente das declarações de quinta-feira, demonstrou tristeza e decepção com os cartolas rubro-negros.

“Ninguém vai apagar”

Renato tenta pegar ritmo de jogo após três meses sem atuar – a estreia pelo Santos foi na última terça-feira, na vitória – com gol – sobre o Inter, fora de casa. Tentando se firmar no time da Vila, o meia evita criar mais polêmica fora de campo e ressalta seu profissionalismo. Mas, questionado se a passagem pelo Peixe serve para a “volta por cima”, Renato manda um recado “musical”, que parece destinado à Gávea.

“Eu sei da minha capacidade. Numa rede social, coloquei uma música do grupo Revelação com a qual me identifico. Minha estrela ninguém vai apagar. Ninguém vai denegrir a minha imagem por ser mandado embora. Sou capacitado, meus pais me ensinaram a ter educação. O que vale é o profissionalismo”, afirmou, sem deixar de afagar o Flamengo.

“Tenho carinho enorme pelo clube, mas hoje defendo o Santos. Estou muito satisfeito e vou fazer o máximo para crescer”, disse o meia, que jogou com a camisa 10 contra o Flamengo.

“Receber a 10 significa muito. Fico feliz por, depois de três meses parado, voltar, talvez não no máximo, mas com um ritmo legal. A cada jogo vou melhorar”, prevê.

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