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Spotify: um pequeno guia de jazz para iniciantes

O Jazz se originou nas comunidades afro-americanas da cidade de New Orleans, no sul dos Estados Unidos, no final do século XIX. Com suas raízes no blues e no ragtime, o gênero musical tem sido reconhecido, desde então, como uma forma importante de expressão musical.

Ao contrário da música clássica (um universo onde os músicos tentam reproduzir fielmente o que está escrito na partitura), o jazz é marcado pelo improviso. Ou seja: embora haja uma composição (também chamada de tema), a música nunca é tocada exatamente igual mais de uma vez.

Listamos abaixo 5 gravações antológicas disponíveis no Spotify para você desbravar o universo apaixonante do jazz:

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The Dave Brubeck Quartet: ‘Take Five’ (1959)

Escrita pelo saxofonista Paul Desmond, ‘Take Five’ tornou-se – de forma inesperada – um hit. Com seu característico tempo de 5/4, foi o primeiro single de jazz instrumental a ultrapassar a marca de 1 milhão de cópias vendidas. O álbum ‘Time Out, do quarteto do pianista Dave Brubeck, também ultrapassou a marca de 1 milhão de cópias vendidas, graças à presença do single.

Herbie Hancock: ‘Cantaloupe Island’ (1964)

Você pode não conhecê-la pelo nome, mas certamente vai reconhecer a sua melodia cativante. Escrita por Herbie Hancock, ex-pianista da banda de Miles Davis, ‘Cantaloupe Island’ virou até sample de rap nos anos 90.

Miles Davis: ‘So What’ (1959)

A faixa de abertura de ‘Kind of Blue’, de Miles Davis, é a porta de entrada de muita gente para o jazz. Também, não é pra menos: o disco é considerado um dos melhores de todos os tempos e o trompetista Miles é lembrado como um dos maiores músicos da História. Amém.

Jimmy Smith e Wes Montgomery: ‘Night Train’ (1966)

Tinha como a primeira colaboração entre Jimmy Smith, um dos maiores organistas do mundo, e Wes Montgomery, um dos maiores guitarristas do mundo, dar errado? Não. A interpretação dos dois em ‘Night Train’, com suas raízes no blues, é a prova definitiva disso.

Sidney Bechet: ‘Si Tu Vois Ma Mère’ (1952)

A bela composição do clarinetista (que fez parte da banda de Louis Armstrong), foi incluída na trilha sonora do filme ‘Meia-Noite em Paris’, de Woody Allen, e conquistou toda uma nova geração de fãs.

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