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Companhias de dança apostam em conteúdos e transmissões digitais

La Sylphide, da São Paulo Companhia de Dança, dispon[ivel no canal Wilian Aguiar/Divulgação

«Este tempo nos trouxe a sensação muito profunda de que temos de estar conectados com o que há de mais humano em nós – e a arte está nesse lugar», reflete Inês Bogéa. Vem em boa hora, assim, a estreia, nesta quinta-feira, em formato virtual, da temporada 2020 da São Paulo Companhia de Dança, da qual ela é diretora artística.

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O tema deste ano, Permanência e Inovação, parece, de fato, premonitório – como brinca a própria Inês -, embora tenha sido escolhido antes do avanço da pandemia.

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«Ficamos mais de quatro meses em home office, dialogamos muito e pensamos sobre a criação de novas obras, levando em conta o distanciamento. Foi uma maneira coletiva de adaptar a temporada, mantendo a essência dela», conta a diretora. Ainda segundo ela, a companhia teve a sorte de alguns artistas já conviverem ou morarem juntos, o que acabou ajudando na composição do elenco de cada coreografia, com a possibilidade de retomada do contato físico.

Serão três programas diferentes, transmitidos diretamente do Teatro Sérgio Cardoso, nos dias 10, 17 e 24 de setembro, sempre às 20h, pelas redes sociais da companhia e pelo site culturaemcasa.com.br. De acordo com Inês, entre coreografias inéditas e já presentes no repertório, o foco passará, de uma semana para a outra, da dança clássica à contemporânea, com um misto das duas na última.

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