O cineasta Roman Polanski perdeu, nesta semana, um recurso no Tribunal Superior de Los Angeles, nos Estados Unidos, que buscava sua reintegração na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. O grupo é responsável pela avaliação e escolha dos filmes e profissionais indicados e premiados pela cerimônia anual do Oscar.
O diretor foi expulso da entidade há dois anos por sua conduta – Polanski foi acusado e admitiu ter estuprado uma criança de 13 anos nos anos 70. Após ver o crime vir à tona, ele fugiu dos Estados Unidos para evadir uma ordem de captura emitida pela polícia norte-americana em 1978.
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Com cidadania francesa e polonesa, Polanski vive desde então na Europa, e continua a produzir e dirigir longas premiados. Apesar de confessar publicamente o estupro, ele nega ter cometido outros crimes ao longo de sua carreira.
Hoje com 87 anos, o cineasta foi removido da Academia no âmbito da revisão do código de conduta provocada pelo movimento #MeToo, que revelou uma quantidade enorme de casos de assédio e abuso sexual em Hollywood.
Em sua defesa, o diretor alegou que a Academia não deu oportunidade dele se defender da expulsão, fato que foi rechaçado pela juíza Mary H. Strobel. «Polanski teve a oportinudade de apresentar qualquer evidência que considerasse relevante, […] incluindo um documento longo de seu advogado e um vídeo», afirmou a magistrada.