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A Lagoa Azul, clássico com Brooke Shields, completa 40 anos

Se você era um telespectador de respeito nos anos 90, com certeza assistiu – algumas vezes – a “A Lagoa Azul”. Exibido em diversas ocasiões na TV aberta, a película protagonizada por Christopher Atkins e Brooke Shields completa neste sábado (20) 40 anos da estreia. É, eu sei, estamos todos ficando velhos.

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Inspirado no livro de mesmo nome escrito por Henry de Vere Stacpoole, o filme apresenta a história de duas crianças e um homem que acabam em uma ilha deserta no Oceano Pacífico após um naufrágio. O homem, porém, morre e as crianças seguem em busca da sobrevivência. Isso tudo à medida que enfrentam mudanças emocionais e física. Para quem não sabia, a versão mais famosas é o terceiro remake da obra, que também conta uma versão de 1923 e outra, de 1949.

Embora tenhamos criado um certo afeto pelo filme, talvez por assistir tantas vezes, “A Lagoa Azul” também gerou polêmica pelas cenas de sexo e nudez. Até porque, convenhamos, o filme costumava passar de tarde e sem censura de idade.

Veja só, você lá sozinho na linha com uma só pessoa, crescendo junto, conhecendo coisas novas – nem se já existisse um Tinder da vida resolveria alguma coisa. Conclusão, os dois se apaixonam e ficam juntos, com relações sexuais e tudo. Tudo seria perfeitamente natural e compreensível se não fosse por um detalhe: na época da gravação, Brooke Shields tinha 14 anos. Seu parceiro de gravação, 19. A “boa notícia” é que, como a própria atriz revelou em entrevista à NBC, não era ela quem fazia a filmagem: “Em todas as cenas de sexo foram utilizadas dublês e eu nem era colocada no set. Para mim, não houve nenhum problema.”

Polêmica à parte, o filme também  fez com que Shields ganhasse o Framboesa de Ouro – troféu humorístico dado aos piores do cinema do ano. Mas essa parte a gente prefere ignorar solenemente…  

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