Formada em 2011, a banda Terno Rei vem ganhando espaço na música brasileira e fez sucesso no ano passado, com o álbum «Violeta».
Terno Rei é formado por Ale Sater (baixo e vocal), Bruno Rodrigues (guitarra, vocal e sintetizadores), Greg Maya (guitarra e sintetizadores) e Luis Cardoso (bateria). Em um bate-papo com o Metro, Bruno falou das inspirações para o álbum, futuro da banda e o último lançamento, Pivete, feat com o grupo Tuyo.
Vocês lançaram o «Violeta» no ano passado. Como foi a recepção?
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Foi muito, muito boa. Foi uma atenção muito grande para a gente com esse álbum. A banda já tinha uma fanbase fiel por conta dos dois primeiros álbuns, temos quase 9 anos de banda. Mas com o Violeta eu acho que a gente conseguiu furar um pouco da bolha indie, acabou se tornando algo mais democrático. Teve uma extensão de público muito grande, a gente está bem contente.
Para vocês, qual a principal diferença entre o primeiro álbum, «Vigília», e este?
No Violeta são músicas mais ensolaradas, tem um beat mais acelerado, é um pouco mais palpável de uma maneira geral. Ainda tem a nossa cara, dá pra ver que é a mesma banda, mas a gente foi ficando mais velho, foi mudando, acho que foi uma evolução natural. Quando a gente fez o primeiro álbum, ouvíamos umas coisas mais cabeçudas – que gostamos até hoje – mas mudamos um pouco de vibe. Ouvimos coisas novas, tivemos referências novas, e naturalmente o jeito de compor vai mudando também.
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Quais foram as principais referências e inspirações para o último álbum?
A gente estava ouvindo muita música brasileira. Mas tivemos como referências Jorge Ben, Cassiano, Tim Maia, Cass McCombs. Bastante música eletrônica também.
Vocês lançaram «Pivete» no início deste mês, feat com o Tuyo. De onde veio a inspiração?
A gente tinha a música pronta no violão há um tempo. Daí o pessoal do Tuyo veio com a proposta de fazer um feat do Terno Rei com eles e a gente deu a ideia de fazer com uma música nossa também. Mostramos Pivete e eles piraram, acharam que tinha bastante a ver. Daí a gente acabou fazendo essa música nossa e uma música deles, que vai sair no final do mês. Foi um resultado super legal para a gente e teve uma recepção boa na internet.
Tem alguma outra parceria que gostariam de fazer?
Acho que seria legal fazer com o Lucas Silveira, da Fresno.
O que esperam e planejam para o futuro da banda?
Estamos tentando esquematizar uma tour bem feita por Portugal. Seria bem gratificante para a gente. Mas somos bem pé no chão e bem realistas, tentamos não nos iludir muito. Todo mundo já tem mais de 30 anos, né. O próximo disco a gente quer lançar no começo do ano que vem, estamos começando a compor agora. A gente quer continuar evoluindo do jeito que temos feito, de uma maneira sólida e devagar, sem pular as etapas. Queremos fazer um disco novo melhor do que Violeta e continuar crescendo, fazendo música boa acima de tudo, sem esquecer de se divertir.