O Museu da Diversidade Sexual, no Centro de São Paulo, abre sua programação de 2020 neste sábado (8), às 17h, com a mostra «Ressetar». A exposição coletiva fica instalada até maio e tem obras de 12 artistas que traduzem narrativas de reconstrução inspiradas em pessoas LGBTI+. A curadoria é de Duilio Ferronato e a entrada é franca.
A partir da provocação de Ferronato, os artistas utilizaram técnicas e linguagens próprias que exprimem situações limite vivenciadas pela população LGBTI+: aceitação de familiares, separação e até rompimentos definitivos com os pais causados pela identidade sexual. No entanto, a tônica é de superação e recomeço.
Exemplo é da artista visual Silvana Marcondes, que criou as obras da série «Frestas», a partir da ideia de flores que insistem em nascer nas rachaduras do asfalto, apesar da aspereza do terreno. «Foquei nas pequenas ações, de como conseguir romper as imposições sociais e se reinventar», afirma a artista.
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Silvana trabalhou com tecido, rendas e bordados, incluindo a escultura de parede que aparece nas fotos que ilustram essa reportagem (foto à esquerda). Outras técnicas são colagem, escultura, pintura e instalação.
Veja a lista dos artistas participantes (todos relacionados à causa LGBTI+ de alguma forma):
- André Felipe Cardoso
- Andrey Rossi
- Élle de Bernardini
- Gabriel Almeida
- Gabriel Pessoto
- Gabriel Torggler
- Irene Guerriero
- Julio Dojcsar
- Ramo Negro
- Roberta Fortunato
- Silvana Marcondes
- Yan Copelli
Ressetar
MOSTRA DE ARTES PLÁSTICAS
De 8 de fevereiro a 23 de maio
Local: Museu da Diversidade Sexual – Estação República do Metrô, n° 24. R. do Arouche – República. São Paulo (SP).
Horário de funcionamento: De terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
Entrada gratuita