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Quatro das últimas cinco edições do ‘BBB’ viraram caso de polícia

O reality show mais famoso da Rede Globo, o Big Brother Brasil, coleciona polêmicas. De zoofilia a incesto, o programa que confina participantes em uma casa durante meses lidera audiência, mas também chama atenção da polícia.

Nas últimas cinco edições do BBB, seis participantes se envolveram com suspeitas e denúncias de crime – cinco deles enquanto ainda estavam filmando. O mais recente é o atleta Petrix Barbosa, integrante da versão 2020 do reality e suspeito de ter cometido assédio contra mulheres da casa.

Caso Petrix
Nesta sexta-feira (7), Petrix terá de prestar depoimento sobre as acusações na Delegacia da Mulher de Jacarepaguá, segundo a polícia. As instâncias em que teriam ocorrido assédio são as seguintes:

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Durante uma festa do programa, filmada e transmitida ao vivo, o participante abraça a colega Bianca Andrade, conhecida como «Boca Rosa». Em seguida, ele move as mãos para agarrar os seios de Bianca, que está embriagada, e os chacoalha.

A segunda ocorrência aconteceu na sala de estar da casa. A participante Flayslane, que está sentada no chão, tem sua cabeça segurada e empurrada para entre as pernas de Petrix. Ele então começa a mover o quadril, esfregando sua região pélvica na cabeça de Flay.

O atleta se desculpou com ambas as mulheres posteriormente, e, por Bianca, foi alertado que seu «jeito de dançar» passa dos limites.

Outras edições
Em 2019, três participantes viraram caso de polícia: Vanderson, Paula e Maycon.

Ao ser anunciado como parte do elenco do BBB19, Vanderson Brito recebeu acusações de estupro, agressão e assédio de suas ex-alunas e uma ex-namorada. A Delegacia da Mulher de Rio Branco (AC), cidade de origem do professor, recebeu três boletins de ocorrência contra o participante. Ele foi, posteriormente, inocentado – mas precisou deixar o programa.

Já Paula von Sperling foi acusada de preconceito e intolerância religiosa após uma fala contra seu colega Rodrigo França, que é umbandista. A loira afirmou que tinha «medo» do rapaz por ele expressar sua religião, mencionando o orixá Oxum. A denúncia no entanto foi arquivada, e Paula acabou vencendo o programa.

O terceiro investigado foi Maycon Santos, que, também na edição de 2019, contou para colegas de confinamento que costumava torturar gatos na infância – inserindo bombinhas em seus ânus –, e que teria perdido a virgindade com uma cabra. O inquérito contra o ex-BBB também foi encerrado sem condenação.

Em 2017, outra polêmica do reality show chamou atenção dos policiais. As atitudes do médico Marcos Harter contra outra participante, com quem se envolveu romanticamente, foram vistas como agressão.

Marcos foi filmado pelas câmeras do BBB se desentendendo com Emilly, encurralando-a em um canto da casa, apontando o dedo contra o rosto da sister e agredindo-a verbalmente. Indícios de lesão corporal também foram encontrados e, em uma ida ao confessionário, a jovem teria confessado ter sofrido algum tipo de agressão.

Harter foi expulso do BBB, em decisão anunciada pelo apresentador Tiago Leifert. «Como na vida, decisões forte e firmes precisam ser tomadas. Na conversa de hoje, ficaram comprovados indícios de agressão física», disse o jornalista. «No ‘BBB’, agressão física é motivo para expulsão e as medidas foram tomadas. O Marcos está eliminado do BBB17», finalizou.

O último caso recente foi o participante Laércio de Moura. Ainda durante sua passagem pelo BBB em 2016, denúncias de pedofilia e assédio que teriam sido cometidos por Laércio começaram a pipocar nas redes sociais e, logo após sua saída, ele foi denunciado por estupro de vulnerável, armazenamento de pornografia infantil e fornecimento de álcool a uma menor de idade.

Laércio foi condenado a 12 anos de prisão pelos dois primeiros crimes. Mesmo durante o programa, com as câmeras ligadas, o ex-BBB confessou ter se relacionado com garotas adolescentes: «Só aparecem novinhas mesmo, tipo 17, 18, 20», disse à colega de programa, Ana Paula.

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