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MasterChef: ‘Foi um duelo de gigantes’, afirma Estefano

Estefano Zaquini enfrentou Thiago Gatto na prova de eliminação Foto: Carlos Reinis/Band

Os participantes Estefano Zaquini e Thiago Gatto se enfrentaram em uma das provas de eliminação mais difíceis da história do MasterChef – A Revanche. Os cozinheiros tiveram de preparar quatro canapés harmonizados com espumantes e utilizando, ainda, quatro ingredientes obrigatórios.

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«O Thiago é forte para caramba, então eu sabia que eu ia enfrentar um gigante. Foi um duelo de gigantes. Quando eu vi que eram quatro canapés, com quatro ingredientes obrigatórios, achei que estava fácil demais. Quando anunciaram que teria harmonização, passaram várias coisas na minha cabeça, porque eu não bebo», disse em entrevista ao Portal da Band.

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«Sei que, na profissão que eu escolhi, eu tenho que saber harmonizar as coisas, saber fazer etapas com vinhos, espumantes, bebidas fortes, mas não é do meu dia a dia beber. Então, uma parte que eu deixo um pouco mais esquecida é a harmonização. Faço quando alguém me solicita. Porém, eu poderia levar algumas vantagens por ser confeiteiro e me atentar aos detalhes. Sobremesa é assim», continuou.

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Estefano preparou ostras empanadas e fritas com maionese dijon e ovas de massago; éclairs recheados com creme de foie grass, foie grass grelhado e figo fresco; suspiros recheados com morango no moscatel, manjericão e uvas verdes e bombons de chocolate amargo com mix de castanhas com damasco e caramelo salgado.

«Para o canapé com ostra, eu lembrei meus tempos de restaurante, quando trabalhava com o chef [Erick] Jacquin. A gente tinha bastante ostra no bar saindo para os clientes. O foie grass também foi uma responsabilidade para mim, porque ele tinha foie grass em todos os menus que eu participei. Não honrar essa iguaria, para mim, seria frustrante. Fiz esse canapé, a Paola [Carosella] e o [Henrique] Fogaça que me perdoem, pensando no chef Jacquin», afirmou.

«O suspiro com morango é algo que eu imaginei para a minha confeitaria. É uma sobremesa que, quando eu abrir, vou vender lá. Isso eu tenho certeza. E o canapé de bombom amargo e caramelo com flor de sal foi para dar esse ar mais refinado, mais requintado que um coquetel pede. A pessoa pensa: é só um bombom de chocolate, mas quando explode na boca a sensação do sal, das castanhas, do chocolate amargo», completou.

Apesar de ter vencido a prova, Estefano foi criticado pelo tamanho exagerado dos seus canapés. «Se tem uma frase que eu sempre falo é que eu detesto miséria. Miséria atrai miséria, então para eu me controlar na quantidade que eu coloco no prato é muito difícil. Ao contrário da última prova da Caixa Misteriosa, que eu coloquei pouco. Agora eu coloquei demais. Eu não gosto de miséria, então não vou colocar pouco no prato», disse.

Por fim, o cozinheiro comemorou a vaga na semifinal do programa. «Chegar até aqui é um sonho que eu sonhei em 2014. Quando eu fui eliminado, eu me imaginava passando… Eu fiquei em nono lugar, eu imaginava como seria chegar em oitavo, sétimo, sexto, quinto, quarto, a semifinal e a final. Então, essa é uma revanche contra mim mesmo, contra o tempo e contra o meu passado. Então, é uma sensação muito boa de estar aqui», finalizou.

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