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Patrick Wilson fala sobre a missão em filmar ‘Midway – Batalha em Alto Mar’, sobre a Segunda Guerra Mundial

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As batalhas durante a Segunda Guerra Mundial inspiraram vários cineastas a recriar essas histórias cheias de drama e ação na tela grande. Aqui, ‘Midway – Batalha em Alto Mar’, que estreia amanhã, mostra a história do confronto da frota americana com os japoneses e como os soldados de ambos os países tiveram que enfrentar as muitas adversidades.

Por esse motivo, o ator norte-americano Patrick Wilson falou sobre os grandes desafios de seu personagem nesta super-produção, em que interpreta o comandante Edwin Layton.

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Dirigido por Roland Emmerich (‘Godzilla’ e ‘Independence Day’), o longa ainda conta com nomes de peso, como Woody Harrelson, Luke Evans, Dennis Quaid, Ed Skrein, Nick Jonas e Darren Criss.

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Como você pode descrever seu personagem?
Layton é um oficial de inteligência, portanto, ele é muito analítico. Antes de interpretar, li muito sobre ele, o que as pessoas dizem sobre ele, e também o que ele diz sobre si mesmo. Ele era conhecido como bastante seco, mas muito espirituoso, então achei isso muito interessante. Acho que ele estava ciente disso, e usou isso a seu favor, ou seja, ele estava muito atualizado em termos de desenvolvimentos tecnológicos nessas décadas. Podemos realmente dizer que ele era uma pessoa muito inteligente. No filme, também falamos sobre seus estudos no Japão e seu interesse em se tornar um militar consagrado.

O que você mais gostou de filmar ‘Midway’?
Adorei aprender japonês. Tenho um grande respeito pelas pessoas que atuam em outro idioma. Fiz um filme em polonês, onde eu tinha que falar polonês e também foi um desafio. Uma coisa é aprender suas falas, outra é olhar para alguém e ouvir alguém que está falando com você. Então, eu estou empolgado. Estou com medo, e isso é bom. Gosto disso, é um dos motivos que honestamente chamou minha atenção e eu queria fazer esse filme. Layton falava japonês fluentemente, sabia exatamente o que estava dizendo e isso me surpreendeu muito porque muitos norte-americanos falam apenas um idioma. Acredito que não é apenas uma questão de força, mas de um ponto de vista globalista. Incorporamos um pouco disso no filme, mas é importante que eu tenha projetado que Layton estava tão entrincheirado que sua língua simplesmente fluiu. Então, espero que amanhã flua pela minha boca. Logo veremos.

Que relação você tem com essa guerra além deste filme?
Meus dois avós estavam na Marinha. Meu avô estava destinado ao Missouri antes da batalha. Então, ele estava servindo lá em 1940, 1941, antes de ser enviado.

Por que você acha importante mostrar a perspectiva japonesa nesta história?
Sei que Roland Emmerich (diretor do filme) e os produtores trabalharam incansavelmente para mostrar, mesmo em circunstâncias dramáticas, uma história verdadeira de ambos os lados. Acho que começar no Japão, mostrando relacionamentos, oferece um rosto, oferece um entendimento, não faz parecer que há bons e maus. O que este filme faz é expor as perspectivas de cada lado de uma maneira bastante justa, pelo menos do meu ponto de vista. Penso muito nisso, quando pensamos na Segunda Guerra Mundial, é muito fácil, graças a Hitler, Mussolini e Stalin, se prender a essas figuras horríveis. E isso não acontece com o Japão. Eu acho que os homens da marinha norte-americana tinham um profundo respeito pela marinha japonesa.

Quais foram algumas das ações de Layton durante a guerra?
Layton era na verdade o intermediário do chamado HYPO, um grupo que Joe Rochefort chamou de Dungeons, pioneiros na decifração de códigos que finalmente descobriu que o plano dos japoneses era atacar Midway e como poderiam interceptá-los. Todos tinham seus departamentos diferentes, mas Layton era um oficial de inteligência e ele e Rochefort estavam no Japão juntos. Então eles eram amigos, continuavam amigos. Então, Layton repassou a mensagem para frente: ‘É isso que meus meninos têm, o que a comunidade de inteligência tem’. Ele era realmente o emissário.

Qual é o papel dos decodificadores durante a guerra?
O papel deles mudou continuamente porque o sistema mudou diante de seus olhos. Para os meninos que estavam na frota do Pacífico, entendo é que eles estavam nervosos porque sabiam que o Japão também dominava esse campo tecnológico. Por isso, representou uma ameaça muito maior que a Alemanha e a Rússia, provavelmente devido à proximidade de onde estavam.

pôster filme midway

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