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Rede de cinemas promove sessões especiais de ‘Pulp Fiction’ e ‘Indiana Jones’

Nesta segunda, 11, a UCI faz aniversário e quem ganha é o público. Voltam às salas «Pulp Fiction – Tempo de Violência», de Quentin Tarantino, que completa 25 anos, e o primeiro Indiana Jones, «Os Caçadores da Arca Perdida». A festa não contempla só obras cultuadas do cinemão de Hollywood. Terá também direito não a um, mas a dois megassucessos de Paulo Gustavo, «Minha Mãe É Uma Peça» 1 e 2, tudo isso num dia cheio de surpresas, com direito a pipoca premiada e ingressos rebaixados, a R$ 12 e R$ 6.

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Será sempre divertido rever Harrison Ford 38 anos mais jovem, empunhando o chicote para caçar nazistas no primeiro filme da série criada (em 1981) pela dupla Steven Spielberg/George Lucas. Nesses quase 40 anos, Indy virou sinônimo de aventura – um personagem icônico no imaginário do público de todo o mundo.

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Pelo menos no Brasil, Dona Hermínia atingiu proporções semelhantes, e estabeleceu Paulo Gustavo no topo das bilheterias do cinema brasileiro. Em 26 de dezembro, estreia o 3, com a promessa de arrebentar, mais uma vez.

São muitas atrações/emoções, mas à efeméride da UCI superpõe-se a de Tarantino. Completam-se 25 anos de «Pulp Fiction», e da Palma de Ouro que o filme recebeu no Festival de Cannes de 1994. No Oscar, faturou a estatueta de roteiro original – para Tarantino e Roger Avary.

Passado todo esse tempo, Tarantino está de novo cotado paras o Oscar de 2020 – por «Era Uma Vez… em Hollywood». É mais que tempo de reavaliar o legado de «Pulp Fiction». O cinema já contara muitas histórias sobre a honra entre criminosos. Não era o tema a novidade. Nem a violência, nem a dança – afinal, John Travolta já deflagrara a onda disco com «Embalos de Sábado à Noite», nos anos 1970. Onde o roteiro de «Pulp Fiction» pegou foi na conversa fiada, uma especialidade de Tarantino – desde «Cães de Aluguel», um ano antes.

Travolta e Samuel L. Jackson interpretam matadores de aluguel com uma missão. Mas, enquanto não a executam, eles conversam. Teorizam sobre tudo. Filosofia de almanaque. Uma revolução talvez estivesse começando ali. Só se pode perceber, e avaliar, hoje. Falar muito para dizer pouco. Um discurso muitas vezes fundamentado no ódio. Um filme adiante do seu tempo?

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