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Catriona Gray, Miss Universo 2018, participa de ação filantrópica no Brasil

Catriona Gray está entre nós. A filipina, eleita Miss Universo em 2018, aterrissou em São Paulo nesta sexta-feira, 25, para participar de uma série de atividades promovidas pela Smile Train, uma instituição filantrópica que busca recursos para oferecer gratuitamente cirurgias de fissura labiopalatina e tratamento multidisciplinar para crianças. Além dela, também estão no país a Miss Estados Unidos 2019, Cheslie Kryst, e a atual Miss Teen Estados Unidos, Kaliegh Garris.

Chamada aqui no país de Trem do Sorriso, a entidade já ajudou pacientes em mais de 90 países. Segundo levantamento feito pela instituição, um em cada 700 bebês nasce com fissura labial e/ou palato. A falta de tratamento, no entanto, faz com que a criança não só viva em isolamento, já que enfrenta dificuldades para interagir com outras pessoas, como também pode desencadear problemas para comer, falar e respirar, levando a um risco sério de desnutrição.

Em entrevista exclusiva ao Portal da Band, Catriona contou que essa é sua primeira viagem a um país da América Latina. «Estou extremamente feliz de participar dessa ‘Jornada do Sorriso’. Tem sido muito gratificante conhecer os voluntários, os médicos, os profissionais de fisioterapia e ortodontia que atuam no país», disse. A jovem ainda ressaltou a importância de uma miss apoiar projetos sociais como este. «O Miss Universo tem uma grande plataforma que proporciona o contato com pessoas do mundo inteiro. Não estou aqui para mostrar que sou bonita ou tenho glamour; estou aqui porque quero ajudar as pessoas», argumentou enquanto brincava com algumas crianças assistidas pela entidade.

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Pela manhã, ela esteve no hospital Menino Jesus, na região da Bela Vista, e se emocionou durante a interação com os pacientes. «É incrível ver como a vida daquelas crianças está sendo transformada com um cuidado abrangente e 100% gratuito».

Tudo começa com um sorriso

Viviane Spaglliari descobriu apenas na hora do parto que o filho Rafael Diego Monaco, hoje com 13 anos, tinha lábio leporino. «Quando fiz o ultrassom morfológico, com seis meses de gestação, ele estava com o dedinho na boca e não deu para ver. Na hora do parto, assim que me mostraram o rostinho dele, eu percebi que tinha algo errado, mas fiquei tão surpresa que não conseguia falar nem para o meu marido que estava ao meu lado», relembrou. Após ser comunicada da condição do bebê, ela passou a procurar tratamentos e, com três meses, Rafael realizou a primeira das várias operações que viriam pela frente. «É um susto, mas é meu filho, nunca deixaria de amá-lo por nada».

O adolescente revelou à reportagem que sofreu muito bullying na infância por não ter uma boa dicção, o que o motivou a trocar diversas vezes de escola. «Era difícil porque qualquer coisa que eu falava já sofria preconceito. Teve uma vez que eu até apanhei de um colega, mas consegui superar tudo isso. Hoje em dia meus amigos me tratam com igualdade», entregou.

Troy Reinhart, vice-presidente da Smile Train, cujo slogan é Tudo Começa com Um Sorriso, destacou que a vinda da Miss Universo ao Brasil abrirá várias portas de conhecimento em relação à enfermidade. «Aproveitamos a popularidade do concurso para transmitir informações sobre a doença e também para fazer campanhas com o objetivo de angariar fundos para realizar as cirurgias, que é o que mais necessitamos hoje. Com esses eventos como os que fizemos hoje, as pessoas conseguem tomar ciência dessa causa e saber que é algo que tem cura, e o melhor: o tratamento pode ser gratuito. Essa é a primeira vez que trazemos uma Miss Universo para o país, mas esperemos, a partir de agora, fazer isso com mais frequência», afirmou.

Embora apoie a associação, Júlia Horta, Miss Brasil 2019, não esteve nos eventos porque está em Nova York, nos Estados Unidos. A mineira concorrerá à coroa de Miss Universo no dia 8 de dezembro, em local ainda a ser definido.

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