Paulo Coelho comentou a reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta quarta-feira (23), que apresenta o livro «Não Diga que a Canção Está Perdida», do jornalista Jotabê Medeiros. Na obra, sobre Raul Seixas, levanta-se a hipótese de que o compositor baiano teria entregado o parceiro de composições para a ditadura militar.
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https://twitter.com/paulocoelho/status/1187002470532337664
«Fiquei quieto por 45 anos. Achei que levava segredo para o túmulo», escreveu Coelho em seu Twitter.
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No livro, Medeiros conta que Raul foi chamado para depor no Dops (Departamento de Ordem Policial e Social) pouco antes de o autor de «O Alquimista» ser detido e torturado em maio de 1974. Além do autor, sua então namorada, Aldagisa Rios, também foi presa. Após a repercussão de sua declaração, Coelho ponderou, também no Twitter. «Não confirmei e não confirmo nada. Eu apenas vi o documento e me senti abandonado na época», disse O documento em questão está no Arquivo Público do Rio de Janeiro e relata que a polícia chegou até Coelho «por intermédio do referido cantor», ou seja, Seixas. Na reportagem publicada na Folha, Medeiros conta que Raul evitou Coelho por um ano após o episódio. Mesmo assim, voltaram a escrever juntos, incluindo no período que foi auge da carreira do Maluco Beleza, com discos como “Gita” (1974), “Novo Aeon” (1975) e “Há 10 Mil Anos Atrás” (1976). «Não Diga que a Canção Está Perdida» será lançado em 1º de novembro.