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Com orçamento menor, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo se reinventa

Assim como muitos eventos culturais vêm sofrendo este ano, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que começa nesta quinta-feira (17), chega a sua 43ª edição com grande corte de orçamento em relação ao ano passado – cerca de R$ 4 milhões menos –, mas com poderosa seleção de filmes, aproximadamente 330, de 65 países.

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Diretora da Mostra, Renata de Almeida garante uma programação surpreendente e destaca o DNA brasileiro do evento, que terá 60 produções, ou praticamente um quinto das exibições.

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A Mostra abre, para convidados, com “Wasp Network”, de Olivier Assayas, produção do brasileiro Rodrigo Teixeira a partir do best-seller de Fernando Morais, “Os Últimos Soldados da Guerra Fria”.

O encerramento fica com “Os Dois Papas”, dirigido por Fernando Meirelles, com Anthony Hopkins como o papa Bento XVI, e Jonathan Pryce no papel do cardeal Jorge Mario Bergoglio, que viria a se tornar o papa Francisco.

A programação completa, que vai de hoje ao dia 2 de novembro, pode ser vista no site do evento, com ingressos individuais de R$ 20 a R$ 24, além de pacotes.

No vão e na grama

Como já é tradição, a Mostra leva ao público exibições gratuitas no vão do Masp e no Auditório Ibirapuera. Na Paulista, a partir do dia 24, sempre às 19h30, tem “O Mágico de Oz” (quinta), “Slam: Voz de Levante” (sexta), “Todas as Canções de Amor” (sábado), e oito curtas restaurados do cineasta e ilusionista francês Georges Méliès (1861-1938) (domingo).

Já no Parque Ibirapuera tem a sessão especial marcada para 2 de novembro, às 19h, com “O Gabinete do Dr. Caligari”, longa de 1919 dirigido pelo alemão Robert Wiene. O acompanhamento musical da projeção fica por conta da Orquestra Jazz Sinfônica Brasil, regida pelo maestro João Maurício Galindo.

Homenagens

Assayas será um dos agraciados com o Troféu Leon Cakoff deste ano e terá uma retrospectiva de sua obra, além da exibição de “Wasp Network”, incluindo “Clean”, “Depois de Maio” e “Vidas Duplas”. Figura cativa no evento, o israelense Amos Gitai receberá o mesmo prêmio e terá dois de seus filmes nas telas: “Berlim-Jerusalém” e “Kadosh”, que celebra 30 e 40 anos de seus lançamentos, respectivamente.

Cinema no Municipal

O Theatro Municipal entra na programação da Mostra esse ano, com exibições gratuitas de filmes nacionais que têm sido exaltados aqui e em festivais estrangeiros: “A Vida Invisível” (na próxima sexta, dia 18, às 20h30), de Karim Aïnouz , vencedor da mostra Um Certo Olhar, em Cannes, e que tenta representar o Brasil no Oscar; “Abe” (sábado, dia 19, às 16h), de Fernando Grostein Andrade, que fez parte da seleção de Sundance; “Três Verões” (sábado, dia 19, às 21h), de Sandra Kogut, destaque no Festival de Toronto; “Turma da Mônica – Laços” (domingo, dia 20, às 16h); e “Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração dizer: Parou” (domingo, dia 20, às 20h30), de Bárbara Paz, documentário que conquistou o Prêmio da Crítica Independente no Festival de Veneza.

VR

No lugar da tela, óculos de realidade virtual. Serão exibidos nesta Mostra 19 títulos, de diretores brasileiros e estrangeiros, e que tratam dos mais diversos temas usando desta tecnologia. Recebem as projeções seis CEUs, além do CineSesc.

Veja outros grandes filmes que estão na programação do evento:

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