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Em turnê comemorativa aos 50 anos de banda, King Crimson se apresenta em São Paulo

Tony Levin, baixista do King Crimson Divulgação

Um dos maiores ícones do rock progressivo, a banda britânica King Crimson se apresenta nesta sexta-feira (04), às 21h30, no Espaço das Américas, antes de subir ao palco do Rock in Rio, domingo (06).

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Os shows fazem parte da turnê comemorativa aos 50 anos de carreira do grupo criado e liderado por Robert Fripp. O KC chega com um time de multi-instrumentistas formado por Tony Levin, Mel Collins, Pat Mastelotto, Jakko Jakszyk e os bateristas – sim, são três – Bill Rieflin, Jeremy Stacey e Gavin Harrison.

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Famoso por seu trabalho com Peter Gabriel, o virtuoso baixista Tony Levin frequentou a Eastman School of Music e integrou a Rochester Philharmonic, mas com o tempo se afastou da música clássica para se dedicar ao rock e ao jazz. Desde então, gravou em LPs clássicos, incluindo “Berlim”, de Lou Reed, e “Still Crazy After All These Years”, de Paul Simon.

Às vésperas da apresentação, o músico bateu um papo com o Metro Jornal.

Como vocês conseguem se manter inovadores após tanto tempo?

Cada integrante da banda tem uma visão sobre isso. No meu caso, tento ser progressivo enquanto instrumentista. Nós vemos as músicas como peças, e não como faixas, então nunca nos preocupamos em reproduzir as versões originais de estúdio. Estou sempre mudando as linhas de baixo de um show para o outro. É uma forma de crescer musicalmente.

Essas mudanças surgem de improviso no palco ou elas são ensaiadas?

Uma ou duas vezes por ano, a banda fica junta algumas semanas ensaiando e depois uma semana antes de cada turnê. Então, ensaiamos muito, mais do que qualquer banda que se possa imaginar. É algo que precisamos fazer, porque trata-se de um tipo tecnicamente complexo de música. Demanda muita concentração, para isso precisamos nos sentir confortáveis e familiarizados com a música. Não gostamos de começar a turnê fazendo os chamados “esquenta”.

Isso explica a razão pela qual vocês têm investido nos álbuns ao vivo?

O problema dos discos de estúdio é que eles exigem um processo criativo muito longo. Ensaiar bastante e captar a energia da apresentação com excelente fidelidade é um modo de encurtar esse processo.

Serviço

No Espaço das Américas (r. Tagipuru, 795, Barra Funda). Sexta-feira (04), às 21h30. De R$ 300 a R$ 850 no site da Ingresso Rápido.

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