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James Franco é acusado de exploração sexual por alunas de escola de atuação

James Franco é acusado de exploração sexual por duas mulheres que foram suas alunas em sua escola de atuação, a Playhouse West Studio 4, atualmente desativada.

Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal entraram na Justiça americana contra o ator sob alegação de que ele e seus sócios tinham comportamentos inadequados e de teor sexual com as mulheres matriculadas no curso, submetidas a falsos testes para papéis nos projetos de Franco. Nessas ‘audições’, elas ficavam nuas ou faziam cenas de sexo fora de contexto.

As atrizes afirmam que sofreram assédio e exploração sexual dentro e fora da sala de aula. Entre outras alegações, o processo cita discriminação sexual, assédio sexual e fraude.

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Em resposta, o advogado de Franco, Michael Plonsker, enviou uma nota reproduzida pela revista People.

«Não é a primeira vez que essas acusações foram feitas e elas já foram desmascaradas», disse Plonsker. Segundo ele, sua equipe ainda não analisou as acusações a fundo porque o caso foi vazado à imprensa antes que Franco fosse intimado. «James não apenas se defenderá, mas também vai buscar indenização das queixosas e de seus advogados por ajuizarem essa ação imprudente».

Os casos

Sarah Tither-Kaplan falou sobre o assédio pela primeira vez em janeiro de 2018 em um artigo do Los Angeles Times. Outras quatro mulheres relataram o mesmo. A atriz afirmou que Franco pediu que os seguranças saíssem durante a filmagem de uma cena de sexo oral para o filme «The  Long Home», filmado em 2015.

«Eu pensei: ‘certo, você não fala ‘não’ para esse cara'», disse ela.»Sinto que houve abuso de poder e a construção de uma cultura de exploração de mulheres que não são celebridades».

No mesmo período, ela concedeu entrevista ao Good Morning America e disse que «ele usou a desculpa de dar oportunidades para mulheres em início de carreira para explorá-las».

Outras duas alunas da Playhouse West Studio 4 revelaram que Franco ficava bravo se elas se recusassem a fazer cenas com os seios de fora.

 

A única resposta pública que o próprio Franco deu foi em entrevista a Stephen Colbert. «Olha, um orgulho que eu tenho na vida é me responsabilizar pelas coisas que fiz. Faço isso para manter meu bem-estar. As coisas que estão no Twitter (as acusações) não são verdadeiras. Mas eu apoio totalmente as pessoas que vêm a público e conseguem se denunciar, porque elas não tiveram voz por tanto tempo. Então eu não quero calar essas pessoas de maneira alguma».

 

 

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