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Sesc Pompeia reúne grande acervo de Cildo Meireles

Carol Mendonça/Divulgação

Abre nesta quarta-feira (25), no Sesc Pompeia, a exposição “Entrevendo”, uma reunião de 150 obras do carioca Cildo Meireles. Trata-se do maior acervo do artista já exposto na América Latina ao longo de seus 50 anos de trajetória.

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A curadoria de Júlia Rebouças e Diego Matos buscou nas obras a ideia de “sentido”: sensação, compreensão, sinestesia, escala, direção e propósito. O resultado é uma antologia poética e histórica de Cildo, com trabalhos criados desde os anos 1960 até hoje, incluindo peças inéditas no Brasil, como a instalação “Amerikkka”, que faz nascer uma América a partir de aproximadamente 17 mil ovos de madeira e 33 mil balas de armas de fogo.

Além da obra que dá nome à mostra, outra grande instalação é “Missão, Missões (Como Construir Catedrais)” (1987/2019), que será apresentada em um novo formato, circular, e pensa os processos missionários de catequização de indígenas a partir de milhares de moedas, ossos de boi e centenas de hóstias.

A dupla curadora fez questão de escolher o Pompeia, incluindo alguns espaços da unidade, como área de convivência, galpão e deck. “É importante apresentar a produção de Cildo para um público amplo, fazê-lo participar e se engajar com sua obra”, explica Júlia.  

No Sesc Pompeia (r. Clelia, 93; tel.: 3871-7700). Abre nesta quarta-feira (25). De ter. A sáb., das 10h às 21h30; dom. e feriados, das 10h às 19h30; grátis. Até 2/2/2020.

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