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La Casa de Papel: Pedro Alonso conta como criou Berlim e revela que ‘cenas muito sombrias’ foram cortadas

Reprodução / Antena 3

Um dos personagens mais controversos e que também fez mais sucesso em “La Casa de Papel” é Berlim, um homem excêntrico e de caráter duvidoso, interpretado por Pedro Alonso.

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Em entrevista ao site da rádio colombiana Radionica, o ator de 48 anos contou que ainda guarda o primeiro roteiro da série, repleto d desenhos sobre o México, porque afirma que sua estadia neste país teve um papel importante a criação de Berlim.

«Desde o primeiro momento em que li o personagem, eu disse que era um menino mau (…). Eu estava muito interessado na cultura do xamã, um deles era a ritualização… todo o personagem de ‘Berlim’ provavelmente é uma cerimônia”, explicou o artista espanhol.

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Após um tempo a trabalho no México, Alonso começou a criar o personagem que considerava controverso, com posições machistas e que falava coisas asquerosas, mas que também o permitia brincar com a ambivalência do personagem.

De acordo com a Radionica, algumas cenas de Berlim tinham diálogos bastante fortes e foram cortadas por serem consideradas “muito sombrias”.

Além de atuar, Alonso também pinta e conta que esta é a arte que o impulsa e se conecta com suas outras formas de expressão.

“Eu tive que me reconectar com o que havia dentro e a tinta apareceu, o que para mim é a chave de tudo». Antes da gravação, às vezes estou pintando, às vezes tenho os diálogos no roteiro e pinto por cima, e o roteiro não fica visível”, revela.

As gravações da quarta parte de “La Casa de Papel” já foram finalizadas, mas a Netflix ainda não divulgou a data de estreia. No entanto, o jornal espanhol Vozpopuli supôs por meio de uma fonte secreta os novos capítulos estarão disponíveis em 18 de janeiro de 2020.

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