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Um ano após incêndio, Museu Nacional conta com doações internacionais e planeja reinauguração

Alemanha foi o maior doador internacional, com fundos de 180 mil euros

Ricardo Moraes/Reuters

O Museu Nacional pretende reinaugurar uma parte do palácio e abrir para exposições em 2022. O incêndio que acometeu  completa um ano na próxima segunda-feira (2).

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A reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Denise Pires de Carvalho, afirmou que um terreno foi doado pelo governo brasileiro para a construção de um novo campus. Intitulado “Cavalariças”, o espaço será utilizado para a instalação de laboratórios de pesquisa e de restituição das peças resgatadas dos escombros do palácio.

Atualmente, pouco mais de R$ 60 milhões, recebidos por emenda impositiva da bancada de deputados federais do Rio de Janeiro, do BNDES e da UNESCO, estão no caixa da UFRJ.

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Nesta semana, o governo inglês prometeu doar cerca de R$ 90 mil para ajudar no acervo da instituição. Até o momento, o maior doador internacional foi a Alemanha, que, segundo a instituição, já colaborou com 180 mil euros.

O incêndio

O Museu Nacional do Rio de Janeiro fica dentro do parque nacional dQuinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona Norte da capital fluminense. O prédio histórico de dois séculos foi residência da família real brasileira e tinha um dos acervos mais importantes do país.

O museu tinha cerca de 20 milhões de peças, a maior parte destruída pelo fogo. Fósseis, múmias, obras de arte e registros históricos se transformaram em cinzas.

O prédio de três andares, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi quase totalmente destruído pelo incêndio, que começou em um aparelho de ar-condicionado no auditório que ficava no térreo do museu.

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