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MasterChef Brasil: ‘Tentei fazer uma codorna perfeita’, lamenta Eduardo

Após uma disputa emocionante contra o engenheiro ambiental Rodrigo Massoni, o advogado Eduardo Richard deixou o MasterChef Brasil neste domingo, 18. Os dois cozinheiros amadores tiveram de preparar uma codorna no sarcófago, prato que ficou famoso com o filme A Festa de Babette, para os jurados Henrique FogaçaPaola Carosella e Erick Jacquin valendo o último dólmã da final desta temporada.

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«Com certeza, a maior dificuldade era desossar a codorna. É um bicho muito pequeno, com bastante osso e pouca carne. Se você faz um movimento errado ali, você acaba perdendo a pouca carne que tem ou pode rasgar a pele – o que impede que você recheie. Eu nunca tinha feito, então fiquei preocupado com a dificuldade do prato», disse o advogado em entrevista ao Portal da Band.

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Durante a prova, Eduardo se complicou com a desossa e gastou metade do tempo que tinha. «Acho que me prejudicou. Tentei fazer uma codorna perfeita, mas acabei não conseguindo e acabei perdendo tempo que eu poderia usar para fazer os outros preparos com muito mais cuidado. Por exemplo, o vol-au-vent, o recheio que eu fiz do jeito que deu e o próprio molho também», explicou.

Apesar disso, o cozinheiro estava esperançoso de que pudesse conquistar o dólmã. «Esperança a gente sempre tem, afinal o que conta no MasterChef amadores é o sabor. O meu poderia estar com um sabor melhor. É bem frustrante não [chegar à final], mas ao mesmo tempo é uma certa vitória, porque eu deixei muita gente boa para trás, né? Agora o que me resta é tentar trabalhar na parte boa do que aconteceu», garantiu.

O curitibano disse ainda que deve procurar Fogaça para falar sobre um possível estágio. «Vou esperar para a poeira abaixar, tentar conversar com ele depois para ver quais sãos as condições e o que está querendo fazer. Acho muito válido em e interessa bastante. Eles falaram que muitas portas vão se abrir para mim e eu espero que se abram mesmo, que eu possa aproveitar essas oportunidades que surgirem. Tenho a intenção de abrir um negócio em Curitiba com a minha esposa», revelou.

Fora da final, Eduardo revela que já tem torcida. «A Lorena [Dayse] me ajudou muito em provas que eu tive dificuldade. Então, acho que pelo que já contribuiu comigo durante a competição, eu vou torcer por ela», concluiu.

As Caixas Misteriosas dos chefs

«A grande dificuldade da Caixa do Jacquin é que a gente sabia que teriam ingredientes franceses e muita técnica, muito refinamento. Às vezes, eu acabo me batendo um pouco com relação a essas características e, depois que eu vi os ingredientes, eu fiquei um pouco preocupado com o lagostim. Porque eu já tive uma má experiência com a cavaquinha, que é um parente do lagostim. Minha maior preocupação era atingir o ponto correto, mas eu falhei na execução. Precisava um pouco mais de panela», disse Eduardo.

«Já a Caixa da Paola tinha muito mais ingredientes e linhas diferentes. Acabei optando por fazer um carpaccio de vieras porque foi a primeira coisa que veio na minha cabeça. Servir ela crua e caprichar no tempero. Eu precisava impressionar. Então, resolvi fazer um prato para impressionar e para me manter no jogo. Tentei colocar um pouco da minha essência no prato e caprichar na apresentação, com algum conceito, algo um pouco mais moderno. Se eu perdesse o ponto naquela etapa, eu estava perdido. Eu não podia só ganhar o ponto, eu tinha que me colocar no jogo de volta», relembrou.

«Eu me senti um pouco mais à vontade na Caixa do Fogaça e vi que tinham alguns caminhos para tomar, mesmo tendo apenas uma proteína que era o polvo. Não me assustei de início, apesar de ser um polvo gigantesco. Eu tinha mais ou menos uma ideia do que eu queria fazer. A grande dificuldade era acertar o ponto do polvo. A minha estratégia foi colocar vários tentáculos [na panela] e tirar em tempos diferentes para que eu escolhesse o que tivesse a melhor textura. Peguei o que ficou mais tempo na panela, mas acho que ainda precisava um pouco mais», finalizou.

Veja o momento abaixo:

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