“Era uma Vez em… Hollywood”, nono filme de Quentin Tarantino, que chega nesta quinta-feira (15) aos cinemas, é ambientado na Los Angeles de 1969 e interage com os crimes cometidos pela Família Manson, seita que assustou a cidade até o início dos anos 1970.
Na trama, Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) é um ator de TV que, junto de seu dublê, Cliff Booth (Brad Pitt), está decidido a fazer nome em Hollywood. A busca acaba colocando-os no rastro dos assassinatos praticados por membros da seita de Charles Manson. Na vida real, os fanáticos mataram a atriz Sharon Tate (Margot Robbie), na época grávida do diretor Roman Polanski (Rafal Zawierucha).
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O filme conta com atuações de Al Pacino, Bruce Dern, Dakota Fanning e Austin Butler. Tarantino roteirizou e dirigiu a obra que, mais do que retratar um crime, fala das dificuldades enfrentadas por atores veteranos em Hollywood.
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Quem foi Charles Manson
Em 1969, seguidores de Charles Manson conduziram um dos assassinatos mais brutais da história. Pouco depois da meia-noite de 8 de agosto, a atriz Sharon Tate e seus amigos foram surpreendidos com a presença de um homem e três mulheres na casa em que ela vivia com o diretor Roman Polanski, de quem estava grávida.
Manson criou uma teoria de que a música “Helter Skelter”, dos Beatles, falava de uma guerra civil em que brancos e negros se matariam. Ele ordenou então a morte cruel de quem estivesse dentro da mansão de modo a parecer que os negros fossem culpados e, assim, tivesse início o suposto apocalipse previsto pela canção.
Na parede, a frase “Helter Skelter” foi pintada com o sangue das vítimas. Charles Manson e seis de seus seguidores foram condenados à prisão perpétua. Manson morreu em novembro de 2017, aos 83 anos.