Ambientada no universo das lutas livres de mulheres exibidas pela TV nos anos 1980, “Glow” se transformou ao longo de sua produção.
O que poderia ser apenas uma comédia kitsch sobre o ridículo desse tipo de programa se transformou numa poderosa ferramenta capaz de usar o entretenimento para discutir feminismo sem qualquer traço de panfletarismo.
Um dos principais motivos para isso está na equipe majoritariamente feminina por trás da série, puxada pelas showrunners Liz Flahive e Carly Mensch.
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A terceira temporada chega hoje à Netflix para acompanhar uma nova fase da trupe de atrizes-lutadoras liderada por Ruth (Alison Brie) e Debbie (Betty Gilpin).
Após o revés de ter seu programa de TV cancelado, a despeito do sucesso de audiência, as garotas são convidadas a estrelar um show ao vivo em Las Vegas.
As novas tramas ocorrem dentro de um misto de hotel e cassino chamado Fan-Tan, que tem seu entretenimento liderado por uma ex-showgirl interpretada por Geena Davis.
É uma adição de peso a um elenco já bastante entrosado, que nesta nova leva discute questões como o corpo feminino, passagem de tempo, liberdade e diversidade sexual e as lutas e fracassos das mulheres em busca de seu espaço na era Reagan.