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Morre Rowena, a ‘ursa mais triste do mundo’, que inspirou livro de Rita Lee

A ursa Rowena, que mobilizou a internet há dois anos em uma rede colaborativa que pedia sua transferência do Piauí para São Paulo, morreu na última quarta-feira (24), no Rancho dos Gnomos, em Joanópolis, interior do estado, onde estava há dez meses. A notícia foi compartilhada pelos responsáveis pelo santuário ecológico e replicada pela ativista Luisa Mell.

Ela morreu por uma convulsão decorrente de complicações de um tumor, afirma Marcos Pompeo, que administra o santuário de animais. A necrópsia foi feita no hospital veterinário da Universidade de São Paulo.

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Rowena tinha 32 anos, dos quais viveu 25 em um circo até ser resgatada no Maranhão e doada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para um parque de Teresina.

A mobilização nas redes, onde ela ganhou a alcunha de ‘ursa mais triste do mundo’, se deveu às fortes temperaturas que ela enfrentava no nordeste. À época, ela ainda era chamada de Marsha, nome que ganhou no circo.

Após meses de impasse, ela enfim foi transferida para o recinto ecológico, localizado na região de Bragança Paulista, onde ganhou um lar provisório com piscina e caverna, até que seu lar fosse erguido. Em 22 de setembro do ano passado, ela ‘viajou’ para São Paulo em uma cabine climatizada dentro de um avião da FAB. No Rancho, ela foi rebatizada de Rowena.

Acostumada a ser alimentada com ração canina, a ursa passou a ter uma dieta equilibrada e demonstrou temperamento dócil durante toda a estada no Rancho dos Gnomos.

A vida da ursa comoveu Rita Lee. A compositora conheceu Rowena e escreveu um livro infantil baseado nessa trajetória. «Amiga Ursa: Uma História triste, mas com final feliz» foi lançado há algumas semanas. Rita fez sessão de autógrafos na última segunda-feira (22).

 

 

 

 

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