Fábio Porchat participou do programa Conversa Com Bial na quarta-feira (24) e bateu um papo com o apresentador com quem dividia os fins de noite.
O comediante, que é conhecido por seu humor crítico e engajado, comentou sobre a necessidade quem as pessoas têm de dar opinião hoje. «Todo lugar a gente vê opinião, é um negócio de louco. As pessoas estão querendo ‘lacrar’ o tempo inteiro. Nas redes sociais, no programa. Antigamente se lacrava muito em talk show, agora estão lacrando 10h30 da manhã na Fátima [Bernardes], na Luciana Gimenez, na internet…».
Para ele, em meio a tantas visões de mundo, o importante são as histórias. «A gente está vendo muita opinião, e o melhor de tudo são as histórias que a gente conta. Opinião política, machismo, feminismo, aborto, Bolsonaro, e o que eu quero é história», disse.
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«Eu era horrível»
Porchat também relembrou os tempos de escola, quando era vítima de bullying, chamado de «viadinho». «Para criança e adolescente na escola, é o pior problema do mundo. Depois de adulto, entendi que ser gay não é problema de caráter.»
Mas o humorista não deixava barato. «Eu era horrível. Lógico que eu era um adolescente racista, homofóbico, machista, total, contava piadas racistas das piores», admite. «É importante que a gente perceba que acabou. Era bom pra mim, pra você, homem branco, hétero. Para o resto da população, era uma merda. Fiz brincadeiras que machucaram pessoas, como também fui machucado. Hoje as coisas estão mudando».