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Fãs de Michael Jackson processam supostas vítimas de abuso por ‘mancharem imagem’ do ídolo

Três fã-clubes de Michael Jackson entraram com pedidos de indenização a duas supostas vítimas de abuso pelo falecido cantor. Os fãs acusam os homens de «macularem sua imagem» por depoimentos no documentário «Deixando Neverland», exibido no canal de TV por assinatura HBO.

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O processo foi aberto na cidade francesa de Orléans, e o veredicto deve ser entregue pelo tribunal até 4 de outubro. A escolha da corte francesa se deve à proteção contra difamação mesmo após a morte do difamado, não oferecida pelos sistemas legais dos Estados Unidos ou do Reino Unido.

«Na França, não se pode macular a imagem dos mortos», explica o advogado da defesa, Emmanuel Ludot. «Existe sofrimento moral e emocional [ao difamado]. E quando existe sofrimento, existe indenização. É muito simples». A defesa dos grupos de fãs comparou as acusações de abuso a um «linchamento» de Jackson.

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Os fã-clubes Michael Jackson Community, MJ Street e On The Line solicitaram às supostas vítimas, Wade Robson e James Safechuck, indenizações simbólicas no valor de um euro cada. A dupla não compareceu à corte e não solicitou representação por advogados.

Acusações de abuso

As histórias contadas por Robson e Safechuck voltaram à atenção da mídia após lançamento do documentário «Deixando Neverland». Nele, os homens dizem ter sido vítimas de abusos por Michael no início da década de 90, quando tinham 7 e 10 anos de idade.

A família do astro nega as acusações de ambos. Em 2005, Jackson foi absolvido da acusação de ter molestado outro rapaz, com denúncias similares.

A repercussão do filme causou impacto negativo na imagem do artista. Algumas rádios e canais de TV deixaram de reproduzir suas músicas, e a marca de luxo Louis Vuitton retirou itens de sua coleção masculina de verão de 2019 que prestavam homenagem à MJ.

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