Entretenimento

‘Björk Digital’ traz dor e ativismo de artista islandesa em exposição no MIS

Divulgação

Após circular por cidades como Londres, Los Angeles e Tóquio, a exposição «Björk Digital» finalmente chega ao Brasil. A partir desta terça-feira (18), o público que for ao MIS (Museu da Imagem e do Som) pode imergir na dor da artista islandesa, retratada em realidade virtual.

ANÚNCIO

Aberta pela primeira vez em 2016, na Austrália, a mostra está dividida em seis salas e é focada nos álbuns «Biophilia» (2011) e «Vulnicura» (2015).

«‘Vulnicura’ significa feridas abertas em latim. A exposição é uma experiência interativa e a ideia é justamente viver a dor da Björk», explica a produtora Chiara Michieletto, da One Little Indian Records.

Leia mais:
Orquestra Filarmônica Jovem de Boston faz concerto beneficente em São Paulo
La Casa de Papel: Atores definem 3ª parte em uma palavra e aumentam as expectativas em novo vídeo

bjork digital

Do clipe de «Stonemilker», com Björk cantando em uma praia, até «Mouth Mantra», quando mergulhamos na boca da artista, a evolução do sofrimento é gradual. Sentados, os visitantes são divididos em grupos e assistem às faixas com óculos de realidade virtual. O ápice é o vídeo interativo de «Family», com um avatar da cantora entoando seu empoderamento.

A interação acontece por meio de controles, que permitem ao visitante ativar o início da experiência, além de enviar pequenas espirais para o avatar de Björk. Monitores do MIS ajudam os visitantes a utilizar o equipamento de realidade virtual.

Na sequência vem a sala que foca no projeto educativo do disco «Biophilia». Faixas do álbum são transformadas em jogos que exploram a relação entre mundo natural e tecnologia. Os games são executados em tablets e em um deles dá para montar uma música a partir de notas e palavras cantadas pela própria Björk.

Para finalizar, o público é convidado a assistir aos 32 clipes da islandesa deitado em pufes gigantes. Entre as faixas presentes estão «It’s Oh So Quiet», «Army of Me» e «Venus as a Boy».

Quem é fã, vai poder aproveitar o som de Björk de um modo completamente novo. Já o público jovem, que certamente será atraído pela novidade tecnológica, terá a oportunidade de entender a relevância da cantora de 53 anos.

Seu primeiro álbum foi lançado aos 12 anos de idade, no fim da década de 1970, e lhe rendeu um disco de platina. Desde então, foram dez trabalhos e m estúdio na carreira solo, além de passagens em bandas como Spit and Snot e Tappi Tíkarrass.

Embora já tenha passado por várias cidades, a exposição no MIS chega com duas novidades: a inclusão do clipe «tabula rasa», do álbum «Utopia» (2017), na última sala e uma nova versão para «Black Lake». A mostra fica no museu até o dia 18 de agosto.

Tags


Últimas Notícias