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MasterChef Especial: ‘Não me considero uma chef’, diz Palmirinha Onofre

A apresentadora Ana Paula Padrão recebeu neste domingo, 2, a cozinheira mais famosa da televisão, Palmirinha Onofre, para um bate-papo especial. Durante a conversa, ela relembrou o início de sua carreira na televisão, em um programa de Silvia Poppovic, apresentadora do Aqui na Band.

«Eu já cozinhava e fazia festas, eu cozinhava para uma diretora dela. A Silvia tinha uma pauta no programa dela sobre como criar os filhos sozinha. Eu fui, levei uma cesta de empadinhas que eu já fazia e dei de presente para ela. Foi aonde tudo começou, que começou a minha vida», relembrou Palmirinha.

Apesar de sua forte ligação com a culinária, a paulista conta que não se considera uma chef de cozinha. «Eu sou uma simples cozinheira. Não me considerado uma chef. Sou uma cozinheira que ensina as pessoas as cozinharem. Eu admiro muito esses grandes chefs que nós temos e esses meninos, que estão fazendo faculdade de Gastronomia, podendo trabalhar honestamente. Fico muito feliz com isso», contou.

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«Para mim, comida é amor, carinho sucesso. Agora estamos num sucesso maravilhoso de comida. Qualquer pessoa pode fazer, vender e ganhar o seu dinheirinho em casa mesmo. Foi o que aconteceu comigo: eu comecei vendendo as coisas na rua, porque eu não tive a oportunidade de fazer uma faculdade e terminar meus estudos. Eu tinha que trabalhar para sustentar as minhas filhas. Foi onde eu venci», completou.

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Durante o programa, Palmirinha recebeu o carinho dos chefs Paola Carosella e Henrique Fogaça em mensagens de vídeo e teve a oportunidade de conversar ao vivo com o chef Erick Jacquin. «Faz 27 anos que eu estou no Brasil e eu vi você na televisão. Você mudou a cultura brasileira, o dia a dia das pessoas em casa. Você mostrou às pessoas como cozinhar, como fazer as coisas diferentes. Você merece ser reconhecida como uma pessoa pública que ajudou o país», elogiou o jurado francês do MasterChef Brasil.

A cozinheira de 87 anos então relembrou as dificuldades no início de sua carreira. «Não tinha batedeira, não tinha liquidificador, essas colheres que nós temos agora, essas coisas antiaderentes. A minha batedeira era dois garfos que eu batia a clara em neve. Era coisa caseira mesmo: panela de ferro, tacho de barro, uma bacia de alumínio. Agora é muito mais fácil de você trabalhar e fazer uma receita», comparou.

Ao longo do especial, Ana Paula Padrão foi presenteada por Palmirinha com um de seus confeitos. «Esse é meu carro-chefe de doces: camafeu de nozes. Isso daí eu que inventei. Tinha uma festa para fazer e a minha freguesa pediu camafeu de nozes. Eu falei: ‘Meu Deus, não sei fazer’. Eu tinha leite condensado, nozes. Misturei tudo e coloquei no fogo. Quando desgruda da panela, você deixa esfriar e passa no foudant», revelou.

Além dos doces para a apresentadora, a cozinheira trouxe uma Caixa Misteriosa com polenta, filé mignon, frango, salsão, ervas frescas, vinho, creme de leite, parmesão, manteiga, gorgonzola, champignon, tomate, alho e cenoura para desafiar Erick Jacquin. A seis mãos, eles prepararam uma receita de polenta com filé mignon roquefort em menos de 25 minutos.

«Eu nunca fiz polenta, mas é sempre bom aprender. E não pode ter vergonha de falar: ‘Não sei fazer’. Dá para ver quando você não sabe fazer», contou Jacquin. «Quando eu faço frango com polenta, eu coloco numa vasilha grande porque a minha família é muito grande. Faço a polenta, coloco numa baixela bonita e coloco o frango no meio», completou Palmirinha.

Ao final da receita, ambos falaram sobre o desafio que mais assusta os cozinheiros do MasterChef Brasil. «Eu não achei tão difícil, mas eu tive muita ajuda. Não tinha outro competidor do meu lado. Acho que fazer uma Caixa Misteriosa, com muito competidor para vencer o MasterChef, eu acho que é muito diferente», disse Jacquin. «Eu estou me divertindo e parece que eu estou na cozinha da minha casa», ressaltou Palmirinha.

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