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MasterChef Brasil: ‘Queríamos o menu com a identidade do filme’, explica o capitão Fernando Consoni

«Eu tinha duas preocupações como capitão: primeiro, fazer com que as pessoas que saíssem da sala de cinema para comer algo que tivesse identidade com o filme e, segundo, ao elaborar o cardápio, tirar quaisquer ingredientes que fossem do Sul, Sudeste para não confundir o paladar», disse o arquiteto em entrevista ao Portal da Band.

«A nossa principal dificuldade foi deixar as coisas saborosas com o tempo reduzido de prova. E, por incrível que pareça, eu estava ansioso para uma prova com essa. Eu queria bastante porque acho que o menu completo tem que ter uma lógica, ele tem que contar uma historinha. De como começa até onde termina», completou Fernando.

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«Quando eu montei o cardápio, eu passei para todo mundo dar uma opinião para a gente tentar ajustar. E, antes de decidir o cardápio, eu fiz questão de ter certeza que todo mundo estava feliz. Se todo mundo confiava no cardápio, se era aquilo que queria fazer e se iria cozinhar contente. Acho isso, como líder, extremamente importante», relembrou o capitão da equipe azul.

«Não adianta você ter boas pessoas na sua equipe, mas que não acreditam no que vai ser feito. Isso seria um grande passo atrás. E nós escolhemos um cardápio de uma maneira não tão conceitual, de uma maneira mais próxima ao paladar. Tentamos deixar mais palatável para a maioria das pessoas, sem grandes invencionices. Até por causa do tempo, mas também pensando em agradar bastante gente», continuou Fernando.

Segundo o paulista, a formação da equipe foi relativamente tranquila. «Quis montar um grupo de pessoas com as quais eu já trabalhei e com as quais eu gostei de trabalhar. Lógico que teve gente que foi escolhida para o outro time e que eu gostaria que estivesse no meu, mas são duas pessoas escolhendo e, infelizmente, o mundo ideal não existe neste caso. Alguém sempre vai ficar de fora», afirmou.

Se o caldo de mocotó (entrada) e a carne de sol com abóbora e pimenta biquinho (prato principal) foram elogiados pelos jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin, o mesmo não pode ser dito sobre a sobremesa, um doce de limão com creme de licor de cacau com calda de siriguela e umbu.

«Para mim, a sobremesa estava uma delícia. Acho que o que deu errado é que os chefs estão meio cansados de toda a hora as sobremesas terem creme patissière e eu concordo com eles. Acho que patissière tem que fazer parte da sobremesa, não ela em si. Discordo que o foco da nossa sobremesa fosse o creme, porque na verdade era uma tortinha desconstruída. Mas, talvez, o ponto negativo tenha sido a quantidade de creme patissière», explicou.

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