A forma despretensiosa como “John Wick” chegou às salas de cinema, em 2014, contrasta com o improvável sucesso que o longa de ação teve entre público e crítica, somando mais de US$ 250 milhões ao redor do mundo com o lançamento de seus dois primeiros títulos.
Com ar de filme B, a produção conseguiu ressuscitar a carreira de Keanu Reeves, 54, a partir de um fiapo de história baseada na vingança do personagem-título, que inicia uma carnificina de mafiosos russos após eles terem matado o cão de estimação do personagem.
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O terceiro longa da franquia, que estreia nesta quinta-feira (16), é uma sequência direta da trama do longa anterior. John Wick tem a cabeça posta à prêmio após ter matado um colega integrante do sindicato de assassinos.
Isso faz com que o protagonista ganhe um alvo nas costas, e o filme acompanha sua jornada para se manter vivo enquanto foge de Nova York, uma tarefa nada fácil quando inimigos brotam de todo e qualquer lugar tal como em um videogame.
No meio do caminho, ele tenta viabilizar a anulação de seu contrato com a organização para conseguir ter, enfim, um pouco de paz.
O foco na ação faz com que esse não seja um filme de diálogos lá muito profundos. O que se vê é um anti-herói lacônico, favorecendo e muito a interpretação de Reeves.
Volta e meia acusado de ser um ator limitado, ele se sobressai ao explorar a fisicalidade do protagonista ao lado de um elenco que conta ainda com Halle Berry, Anjelica Huston, Laurence Fishburne e Ian McShane.
Mais uma vez, o diretor Chad Stahelski pega emprestado seus anos de experiência como dublê para caprichar em cenas extremamente bem coreografadas de luta, perseguição e tiroteio – algo apontado como o grande trunfo da franquia, que, se depender do diretor, já tem garantido um quarto título.