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Pedro de Luna reúne fatos e fotos do rock nacional nos livros ‘Planet Hemp’ e ‘Histórias do porão’

Pedro de Luna é escritor, jornalista, quadrinista, gestor cultural carioca e a memória viva do festival Porão do Rock. Na época da efervescência do rock alternativo, nos anos 1990-2000, esteve intensamente ligado ao underground, tanto na música como no skate, à frente de programas de rádio, sites, organização de shows e edição de fanzines.

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Depois de concretizar oito livros, entre eles a biografia do cartunista Marcatti, ele apresenta mais dois novos apanhados da história do rock nacional, que conhece com tanta intimidade: “Planet Hemp – Mantenha o Respeito” (Belas Letras) e “Histórias do Porão – 20 Anos do Festival Porão do Rock” (Ilustre Editora).

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O festival brasiliense – que terá nova edição em 16 e 17 de agosto (leia mais ao lado) – nasceu de uma reunião das bandas que ensaiavam num subsolo na 207 Norte. Aos poucos, se tornou uma espécie de termômetro do que vem acontecendo de mais criativo no gênero em solo brasileiro ao longo das últimas décadas, revelando nomes como Pitty, Raimundos, O Rappa e Autoramas. O Planet Hemp, preso em Brasília em 97, só teve a chance estrear no Porão em 2016.

Sinuca na Lapa

“Foto tirada numa sinuca da Lapa em 1995. BNegão havia acabado de entrar [no Planet Hemp]. Ao lado de D2, Formigão, Rafael e Bacalhau, os integrantes da primeira formação. Clique de Daniela Dacorso, primeira fotógrafa oficial do grupo.”

Arroz de festa

“Ao lado dos Raimundos, o Autoramas é um dos recordistas do Porão do Rock, com seis apresentações.”

Depois da prisão

“Em 1997, após cinco dias preso em Brasília, o Planet Hemp foi solto. Numa festa privada, D2 pulou na parte rasa da piscina e bateu a testa no chão. Quando perguntavam, ele dizia que tinha sido na prisão. Muito mais da pesada! (risos).”

A volta da plebe rude

“Uma das mais simbólicas bandas do rock de Brasília, o Plebe Rude tinha encerrado a carreira quando, em 1999, o Porão do Rock conseguiu ressuscitar o grupo em sua formação original. O show foi na segunda edição do festival.”

O registro de uma vida

“A história do Matanza está intimamente ligada ao Porão do Rock. Quando a banda carioca tocou pela primeira vez, em 2001, foi a terceira do palco Demo. Ao longo dos anos, cresceu, se profissionalizou, ganhou espaço no palco principal e tocou em horários de destaque. Em 2008, eles foram a penúltima atração, antes do Suicidal Tendencies. A foto é daquele ano. Até hoje, o Matanza tocou cinco vezes no festival, a última, no ano passado, na despedida do vocalista Jimmy London.”

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