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Lollapalooza: Kings of Leon encerra o tumultuado segundo dia; veja como foi o show

 

O quarteto texano Kings of Leon subiu ao palco como atração principal na noite deste sábado (6). Para uma multidão menor que a da noite anterior, com Arctic Monkeys, mas ainda a maior do dia, a banda iniciou o show com cerca de 12 minutos de atraso.

 

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Abrindo com “Crawl”, os músicos continuaram uma tendência crescente entre artistas do festival em utilizar de forma criativa os telões posicionados à esquerda e à direita do palco: transformando-os em telas de TV em preto e branco, aplicando molduras simples, ou abusando de transições e sobreposições entre a simples imagem da banda tocando.

Cada faixa parece trazer uma estética singular, aplicada ao telão juntamente à iluminação do palco. Algumas bastante rudimentares, pouco criativas, outras que adicionam dimensão à imagem e complementam a aura ou significado da canção. É um recurso em desenvolvimento, com falhas e excessos, mas já é uma tentativa.

O grupo está em seu sétimo álbum de estúdio – “Walls”, lançado em 2016. No entanto, os maiores sucessos da banda, e as músicas que fortalecem o setlist, estão no passado do Kings of Leon.

“Radioactive”, de 2010, é a primeira a ser massivamente cantada pelo público (embora todas as canções tenham boa recepção). Seguem outras canções mais antigas, como “On Call”, de 2007, também bastante familiar à plateia.

Já “Over”, do último álbum, embora seja apresentada com competência e um show de iluminação, é um dos momentos de menor resposta do público – que aplaude e grita ao final da canção, mas não canta junto.

As interações entre fãs e banda são concentradas no vocalista, Caleb Followill, que entre uma música e outra diz algumas palavrinhas em inglês. Agradece o público, São Paulo e o Lollapalooza – o discurso rotineiro de artistas internacionais, que já não anima muito o público ou o artista.

Aliás, nada foge muito do esperado sobre a performance. Seguindo um setlist comum a shows anteriores, os headliners demonstram energia e preparação, porém há pouca espontaneidade. Não chega a ser demasiadamente ensaiado, os Kings deixam pouco espaço para variar e surpreender.

Talvez não precise – quando os primeiros acordes de “Use Somebody”, um dos maiores hits da banda, tocam, o público é ganho toda vez.

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