Munidos de instrumentos, estudantes de escolas de música mantidas pelo Estado se reuniram na tarde de ontem, na avenida Paulista, para protestar contra o corte de 22,95% no orçamento deste ano da Secretaria Cultura e Economia Criativa de São Paulo.
ANÚNCIO
Leia mais:
Nesta quinta-feira, Heath Ledger completaria 40 anos – relembre o ator
Britney Spears se interna em clínica de saúde mental
Segundo a Associação Brasileira das Organizações Sociais de Cultura (Abraosc), que reúne entidades responsáveis por implementar boa parte das políticas da Secretaria, o corte pode levar à extinção de orquestras e grupos de dança, bem como ao fechamento de equipamentos e o fim de atividades que, só em 2018, atingiram um público de 13 milhões de pessoas.
Recomendados
Chris Pratt está sendo criticado por demolir uma casa histórica em Los Angeles para reformá-la
Netflix: este filme conseguiu derrubar ‘O Fabricante de Lágrimas’ do primeiro lugar no top 10
Este é o filme brasileiro da Netflix do qual todos estão falando: sua trama vai te inspirar esta...
A entidade alerta ainda para a disparidade desse corte em relação às demais pastas – o contingenciamento geral foi de 3,54%. Além disso, o percentual do orçamento do Estado investido em Cultura caiu pela metade desde 2010.
“Fui do Projeto Guri e estou na Emesp há três anos. Além de aprender e mudar minha percepção sobre música, consegui mudar minha percepção como ser humano. Quero que outras pessoas possam experimentar essa transformação”, diz Seham Furlan, 20, uma das líderes do Grêmio Estudantil da Escola de Música do Estado.
À noite, uma audiência pública na Assembleia Legislativa também debateu o corte. A expectativa é que a pressão faça o governo voltar atrás tal como fez com o Projeto Guri, que foi preservado após intensa mobilização.