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‘Cine Holliúdy 2 – A Chibata Sideral!’ evoca magia do cinema

Divulgação

Depois de surpreender, em 2013, ao levar quase 500 mil  pessoas aos cinemas para  ver um filme falado em “cearês”, o diretor Halder Gomes retoma o universo de “Cine Holliúdy” com uma continuação que estreia neta quinta-feira (4).

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No primeiro filme, Francisgleydisson (Edmilson Filho) luta para manter viva a sala de cinema que abriu no interior do Ceará, nos anos 1970. Nesta continuação, intitulada “A Chibata Sideral”, o personagem se vê obrigado a fechar o espaço após a TV ter se popularizado.

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Para manter viva sua paixão pela sétima arte, ele decide então rodar um filme de baixo custo inspirado nos vários relatos de aparições de disco voador pela região. Com isso, Gomes insiste na metalinguagem que guiava o longa original, mas a desdobra em torno do cinema de assombração.

“Acho que o primeiro ‘Cine Holliúdy’, ‘O Shaolin do Sertão’ e esse filme são quase uma trilogia que faz homenagem à influência do cinema de gênero na cultura popular do Nordeste”, explica o diretor, que joga luz sobre um movimento de feitura de vídeos caseiros que de fato existe pelo interior do país.

“Existe um cinema marginal que tem uma cadeia produtiva paralela que vai de A a Z. O que o Francis faz é uma grande aula de cinema através da comédia.”

Na tela, esses gêneros surgem para além da cópia das produções americanas. “O Francis filtra essa inspiração e cruza com o mundo dele. Da soma desses universos surge um elemento original”, diz o diretor, que, de novo, oferece legendas em português.

Em cartaz há duas semanas no Ceará, “A Chibata Sideral” tem tido bilheteria maior que “Capitã Marvel”. Se continuar assim, não deve demorar para vermos outra história de Francis na telona.

Assista ao trailer:

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