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Vilões do MasterChef Brasil: Cinco cozinheiros que amamos odiar

Nem tudo são flores na cozinha mais famosa do mundo. As gravações do MasterChef Brasil são intensas e vários participantes acabam arranjando inimizades no programa, o que rende muitas tretas.

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Por causa disso, alguns cozinheiros ganham a pecha de «vilões» de suas temporadas e têm suas atitudes questionadas pelo público, mas foram eles que movimentaram os bastidores da cozinha mais famosa do Brasil.

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Logo na segunda temporada com cozinheiros amadores, Fernando Kawasaki foi bastante criticado pelo público por sua teimosia. «A gente não trabalha temperamento antes de entrar aqui. Então, quando você está aqui dentro, você pensa em competição e se exalta», disse o então publicitário à época de sua eliminação.

«Sou uma pessoa serena e agora tenho que trabalhar um pouco da teimosia. Acho que faz parte da personalidade, mas eu gostaria de pedir desculpas se eu ofendi alguém e, com certeza, vou trabalhar para ser uma pessoa melhor», completou. Apesar do temperamento esquentado, Fernando conquistou o público por ser muito assertivo em suas receitas e demonstrar muitas técnicas boas na cozinha.

Um dos maiores estrategistas do MasterChef Brasil, Leonardo Santos também não caiu no gosto do público. Após sofrer um episódio de racismo nas redes sociais, ele defendeu a sua postura no jogo. «Tudo [que sofri de racismo durante a vida] contribuiu para a postura que eu adoto hoje», afirmou o cozinheiro.

«Tudo que vocês chamam de arrogância, prepotência ou qualquer outro rótulo que não cabe em um participante branco, se chama autoconfiança, autoafirmação e foco. São coisas que pessoas como nós precisam ter muito para sobreviver», completou. Leonardo cativou uma grande torcida por mostrar que tinha grande talento na cozinha e que estudava muito.

Na mesma temporada, a vice-campeã Deborah Werneck foi uma das mais criticada pelos telespectadores – que fizeram até campanha no Facebook para torcer contra ela na final. Parte do público a julgou como falsa e prepotente, devido as suas opiniões ácidas sobre os colegas. «Fico indignada com as pessoas que querem criticar as outras, falar de caráter sem estar lá dentro», afirmou.

«Em nenhum momento eu me deixei abalar por insegurança ou um medo. O programa não é só sobre cozinhar, é administrar tempo e processos, lidar com a pressão, ter concentração e manter sua determinação durante as provas», disse nas redes sociais. Deborah mostrou seu talento na cozinha do talent show culinário da Band e ficou famosa por causa de suas farofas.

O ódio do público, porém, também atingiu uma das campeãs do MasterChef Brasil. Maria Antonia Russi foi alçada a fama de vilã da quinta temporada dos cozinheiros amadores, mas desbancou todos os outros competidores e saiu com o título, o troféu e R$ 200 mil na conta. «Sou uma mulher muito forte e de opiniões muito fortes. Não sou agressiva, mas tenho minhas opiniões formadas e isso incomoda», disse à imprensa após a final.

«A convivência com as pessoas foi muito difícil, mas eu já estou acostumada a lidar com esse tipo de situação. Quando a gente é mulher e é bonita, a gente tem que provar muito mais a nossa competência. Parece que a gente tem que batalhar mais para ser respeitada. Não imaginei que fosse ter tanta torcida contra», completou. Maria Antonia pode não ter conquistado uma legião de fãs, mas se consagrou campeã.

Já no MasterChef Profissionais, quem ganhou o ranço do público foi o professor de gastronomia Thales Alves. Ao revelar sua estratégia de fazer os outros cozinheiros gastarem mais tempo para comprar suas proteínas no episódio do leilão, o público acabou criando antipatia pelo participante. Os comentários sobre as receitas dos concorrentes também foram vistos como soberba.

Porém, sua história como homem transexual comoveu a muitos telespectadores, principalmente quando ele revelou que havia voltado a falar com sua mãe após a participação no programa – os dois não se falavam desde que Thales havia se assumido transexual. «Minha mãe resolveu falar comigo e disse que estava torcendo para eu poder seguir bem. Eu acho que eu segui bem até aqui e acho que é só uma porta para abrir caminhos», disse ao ser eliminado do talent show.

A lista de «vilões» do programa não para nestes nomes: Bruna Chaves, Marcelo Verde, Eliane Ribeiro, Ivo Lopes, Mirian Cobre, Francisco Pinheiro e muitos outros também tiveram seus dias de embuste, segundo o público. E é claro que a nova temporada do MasterChef Brasil, que estreia neste domingo, 24, às 20h, na tela da Band, com transmissão simultânea no site e no aplicativo do canal para dispositivos móveis, vai trazer novos «malvados favoritos» para gente amar odiar mais uma vez.

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