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Suprema narra percalços de juíza em prol da igualdade

Quando a atriz Felicity Jones e a diretora Mimi Leder ouviram falar de “Suprema”, ambas souberam, instantaneamente, que precisavam fazer parte desse projeto.

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A cinebiografia narra os primeiros passos de Ruth Bader Ginsburg, juíza da Suprema Corte Americana, em sua luta pela igualdade de gênero. O longa estreia hoje no Brasil.

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“Procurei por algo assim durante meses após fazer ‘Rogue One’. Queria contar uma história sobre carreira e ambição. Mas esse filme também falava sobre uma mulher fenomenal”, diz Felicity.

Diretora e atriz  veem paralelos entre suas próprias lutas profissionais na indústria cinematográfica e o que Ginsburg teve que enfrentar após se formar com excelência tanto em Harvard quanto em Columbia e ser rejeitada em toda e qualquer firma de advocacia na Nova York dos anos 1960.

“Eu realmente me identifiquei com o fato de Ruth ser uma intrusa. Canalizei isso, dado que costumo ser a única mulher no set”, diz a atriz.

Mimi enfatiza, no entanto, que também se sentiu fortemente atraída pela história de amor que está no coração de “Suprema”.

“Discriminação é um a injustiça com todos. Não é apenas uma questão feminina. Sei o que é ter um parceiro amável que me apoia de todo jeito. Quis mostrar o que amor e família podem fazer.”

Ela se refere a Marty Ginsburg, marido de Ruth por 56 anos, interpretado por Armie Hammer. Aos 25 anos, ele teve câncer de testículo. A taxa de sobrevivência era de 5%, e Ruth assistiu às aulas dela e dele para que Marty pudesse continuar, além de tomar conta dele e da filha dos dois.

“Não conheço ninguém que poderia fazer algo assim. Ela é um ícone para todos”, diz Mimi.  

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