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Documentário ‘V de Vitória’ conta história de soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial

Expedicionários relembram a vida durante a 2a Guerra no campo de combate e também no Paraná Arquivo Nacional/Divulgação

Em 2019, completa-se 74 anos da Tomada de Monte Castello, batalha da Segunda Guerra Mundial que contou com a presença da FEB (Força Expedicionária Brasileira). O documentário “V de Vitória” resgata essa história dos pracinhas.

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A obra conta a história de brasileiros que integraram a FEB entre 1944 e 1945, durante o combate ao nazifascismo de Hitler e Mussolini. A direção é do jornalista Helton Costa, que produziu o filme junto ao também jornalista Diego Antonelli e à pesquisadora Andressa Beló Costa.

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“A gente assumiu essa proposta de manter essa história viva e contar para a sociedade como foi importante a participação dos pracinhas brasileiros na guerra que combateu o fascismo que assolava a Europa”, diz Helton. “Eles se mostraram bons combatentes, mesmo sem o preparo e os treinamentos adequados.”

O documentário traz depoimentos de ex-soldados da FEB – hoje, nonagenários – além da participação de filhos de ex-combatentes e de italianos que eram crianças na época da guerra e que foram ajudados pelos brasileiros, que lhes forneceram comida e proteção.

Os relatos dos ex-soldados abordam tanto a vida pós-guerra quanto os momentos e dificuldades vividos na frente de batalha, no norte da Itália, nos vales dos rios Serchio e Reno.

Na ocasião, a FEB teve mais de 20 mil prisioneiros alemães, mas perdeu mais de 450 soldados mortos em combate e teve ainda outros 1,6 mil feridos, acidentados e desaparecidos.

“V de Vitória” conta ainda com entrevistas de Dennison de Oliveira (UFPR) e Francisco Ferraz (UEL), historiadores de destaque na área.

Além do documentário, Helton Costa e Diego Antonelli também são autores de um livro, em fase final de produção, que conta a saga dos pracinhas paranaenses e a realidade no estado durante a guerra. Alguns dos temas abordados são as mudanças nas rotinas dos paranaenses e as perseguições a imigrantes e descendentes alemães, italianos e japoneses. “Além disso, o partido nazista tinha bases por esses lados, principalmente em Curitiba. Trata-se de um resgate das histórias que o Paraná teve naquele conflito”, diz Antonelli.

Assista ao trailer:

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