Uma das principais características da Mostra Internacional de Teatro de São Paulo é sua capacidade de se conectar com o presente.
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Em sua sexta edição, que acontece entre os dias 14 e 24 de março, alguns dos temas que estarão em jogo são a violência de um mundo em guerras e intolerante, bem como a política contemporânea.
Um dos destaques, revelados ontem, é “A Repetição: História(s) do Teatro (1)”, que abre o evento após ter feito barulho no Festival de Avignon. Nela, o diretor suíço Milo Rau reconstitui o assassinato de um homossexual na Bélgica colocando os atores para contar os episódios da história em forma de audição.
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Também será apresentada “Democracia”, peça adaptada pelo brasileiro Felipe Hirsch e escrita pelo chileno Alejandro Zambra. A montagem busca refletir sobre as consequências sociais, políticas e pessoais da ditadura de Pinochet que reverberam ainda hoje no país.
A Mitsp terá ainda peças do Reino Unido, Bélgica, Itália e Congo, além de estreias brasileiras significativas, como “A Boba”, de Wagner Schwarz, que foi hostilizado por ter feito uma performance nu, no MAM, em 2017.
Os ingressos para a mostra começam a ser vendidos às 17h do dia 21 no site mitsp.org.