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De Edith Piaf a Amália Rodrigues, Bibi Ferreira dedicou a vida aos palcos

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Bibi Ferreira já passou pela televisão e o cinema, mas definitivamente foi no teatro que ela deixou sua verdadeira marca e amor. A atriz, que morreu nesta quarta-feira (13) aos 96 anos, encarnou perosnagens marcantes nos palcos durante toda a vida, deixando uma forte legado.

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Abigail Izquierdo Ferreira nasceu no Rio de Janeiro em 1922. Desde pequena, literalmente, já estava despontando como atriz. Aos 24 dias de nascida ela substituiu uma boneca em uma peça escrita pelo marido de sua madrinha, Abigail Maia.

Bibi Ferreira e Procópio Ferreira

Incentivada pelos pais, o também ator Procópio Ferreira e a bailarina Aída Izquierdo, ela continuou a atuar e chegou até a estudar no exterior. Bibi estreou oficialmente como atriz na companhia de teatro do pai em 1941, na apresentação de «La Locandiera».

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Ela também ocupou o cargo de diretora em alguns trabalhos, como em «Divórcio» e «A Herdeira», tendo ganhado o prêmio dos críticos do Rio de Janeiro neste último. O cinema foi outro meio de mostrar o seu talento, a exemplo dos filmes «O Fim do Rio» e «Cidade Mulher».

Na televisão, Bibi ficou marcada por programas como «Brasil 60», em que utiizou o recurso das gravações ao invés de apresentá-lo ao vivo, e «Bibi sempre aos domingos». Porém, foi a partir da década de 1970 que ela fez alguns dos seus trabalhos mais marcantes.

Em 1970, interpretou Joana em «Gota D’Água», do artista Chico Buarque e em 1983 fez história ao encarnar a famosa cantora Edith Piaf. Os prêmios vieram aos montes por esse último papel, como o Molière e o da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

Já na virada do século ela fez Amália, em «Bibi vive Amália». Um trabalho que também marcou a sua longeva carreira, que perdurou nos anos seguintes, mesmo que com pequenas participações, mas nunca sem estar nos palcos.

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