A polícia russa informou ter detido um suspeito depois que uma pintura foi roubada de uma galeria de Moscou no domingo, quando o ladrão passou tranquilamente por visitantes que o tomaram por um empregado.
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Autoridades constrangidas disseram que a segurança será reforçada na Galeria Estatal Tretyakov após o roubo de “Ai Petri.Crimea”, que foi retirada de uma exposição temporária que não havia sido protegida com alarmes.
Nesta segunda-feira (28) a polícia disse ter prendido um suspeito de 31 anos. A agência de notícias Tass citou um interrogatório policial durante o qual ele negou ter cometido qualquer crime.
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A pintura do paisagista Arkhip Kuindzhi, que retrata uma montanha da Crimeia, foi recuperada nas dependências de um edifício depois de uma pista dada às autoridades. Finalizada em 1908, pouco antes da morte de Kuindzhi, ela está avaliada em cerca de 1 milhão de dólares, segundo a televisão estatal.
O roubo voltou a chamar atenção para a segurança da galeria, que rendeu manchetes em maio passado depois que um homem danificou uma das pinturas mais famosas expostas ali – “Ivan, o Terrível, e o Seu Filho Ivan em 16 de Novembro de 1581”, de Ilya Repin – com uma vara de metal.
“Para nós, moscovitas, isto é vergonhoso”, disse Ludmila Gavrina, uma visitante, nesta segunda-feira. “Algo precisa mudar.”
Vladislav Kononov, uma autoridade do Ministério da Cultura, disse a repórteres que a obra não foi danificada e que daqui por diante todas as pinturas da galeria serão equipadas com sensores e alarmes.
(Reportagem adicional de Andrey Ostroukh, Tom Balmforth, Vladimir Soldatkin e Mikhail Antonov)