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Em versão de ‘Dogville’ no teatro, câmeras interagem com atores e evocam o cinema

Mel Lisboa encarna papel já vivido por Nicole Kidman Ale Catan/Divulgação

“Dogville” (2003), de Lars von Trier, sempre foi apontado como um filme teatral, especialmente pelo uso de cenário na forma de plantas baixas, no estilo brechtiano.

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Para se diferenciar dessa marca estética, o diretor Zé Henrique de Paula decidiu olhar para o cinema em sua adaptação do filme para o cinema, que estreia nesta quinta-feira (24) em São Paulo. Com isso, câmeras interagem com os atores e apresentam detalhes que o público não conseguiria ver a olho nu da plateia.

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“Não faria sentido fazer o que o filme já fez. Pensamos então em inverter o procedimento”, afirma ele, que elogia a forma como o diretor dinamarquês constrói suas narrativas em torno de questões sobre moral.

No caso de “Dogville”, isso se dá a partir da chegada de Grace (Mel Lisboa) a uma cidadezinha, onde ela se vê como agente catalisadora de transformações profundas. “A luz dessa personagem emana uma sombra que não existia em uma comunidade que se agarra em suas convicções e as vê serem colocadas em xeque”, diz o diretor.


Serviço
No Teatro Porto Seguro (al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel.: 3226-7300). Sex. e sáb., às 21h; dom., às 19h. R$ 50 a R$ 90. Até 31/3.

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