Treze faixas que se resumem em “independência”. É dessa forma que Gustavo Oliveira, vocalista da The Old Skull Guz, resume o primeiro álbum da banda, “Mutt”, que será lançado em 8 de fevereiro.
Com vertentes do hard rock e do blues da década de 1940, a banda aposta em sons mais orgânicos, propiciados pela gravação ao vivo, sem utilização de metrônomo (equipamento que dá o compasso da música durante a gravação) e com arranjos simples, mas que não tiram a elegância do blues.
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“Mutt” (interpreta-se “vira-lata” em referência a cães abandonados) é uma alusão ao estilo livre da banda que, segundo Oliveira, prima pelo companheirismo e sobrevivência em contraponto às dificuldades do cotidiano.
“Gosto muito do cachorro de rua. Principalmente da forma como ele luta para sobreviver. Apesar disso é um bicho muito simpático, muito querido. É também uma analogia à nossa personalidade. A gente tem um pouco de vira-lata no nosso dia a dia, som e modo de agir”, diz o vocalista.
Apesar de o disco ter sido gravado em um curto espaço de tempo, o processo criativo do álbum foi moroso.
“A gente fez praticamente um confinamento no começo da banda. Ficamos quase um ano inteiro só produzindo, criando e compondo as músicas, sem fazer apresentações”, contou o baixista Eric Hespanha.
Bom para cachorro
O The Old Skull Guz é formado pelo trio Gustavo Oliveira (vocal e guitarra), Eric Hespanha (baixo) e João Vitor Tornet (bateria).
O disco de lançamento contou com participações especiais de nomes conhecidos no cenário maringaense como Patrícia Borges e Cláudio Caldeira.