O cantor inglês Zayn foi o primeiro a sair do One Direction, em 2015. Uma promessa internacional da música, ele foi contratado pela RCA (produtora de estrelas pop como Britney Spears e Miley Cyrus), lançando seu primeiro álbum solo em 2016. Desde então, porém, sua carreira vem caindo ladeira abaixo.
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Desde o single “Pillowtalk”, as canções do artista não ganham o topo das paradas musicais. “Dusk till dawn”, com Sia, foi a de melhor desempenho, mas muito longe do sucesso que fazia com a boy band.
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Ainda assim, Zayn segue insistindo. Para ironizar quem o critica, o cantor batizou seu recém-lançado segundo álbum da carreira de “Icarus Falls” (Ícaro caindo, uma referência ao mito grego de um homem que tentou voar até o sol usando asas de cera).
O tiro, porém, saiu pela culatra e mostrou que, de fato, Zayn é uma espécie de Ícaro. Seu novo álbum é ambicioso, apresenta 27 faixas, mas com isso acaba sem nenhum single evidente e fez menos sucesso ainda.
Chamam a atenção apenas duas canções: a balada “Let me”, que segue a fórmula tradicional do pop, mas o faz bem; e “No candle, no light”, uma parceria com Nicki Minaj, que é mais original em sua sonoridade, mas que não funciona bem na voz da rapper.
Com mais de 90 minutos de duração, ouvir o álbum inteiro de uma vez é cansativo. Zayn propõe quebrar barreiras do pop com “Icarus falls”, mas curiosamente as melhores músicas são as mais tradicionais, como em “Natural”, poucas das experimentações dele dão certo, como “Insomnia”.