Em um dos lados, o mural “Season’s Greetings”, feito em uma garagem de concreto no País de Gales, mostra um menino com a língua para fora tentando pegar flocos de neve que, quando vistos do outro lado, acabam sendo cinzas de um lixo industrial.
“Eu comprei e me custou um valor de seis dígitos”, disse John Brandler das Galerias Brandler à Reuters por telefone.
“Estou o emprestando para Port Talbot por um mínimo de dois ou três anos. Quero usá-lo como centro de um núcleo de arte que levará artistas internacionalmente conhecidos a Port Talbot.”
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O mural apareceu no mês passado na cidade na beira da baía de Swansea, casa de uma das maiores siderúrgicas do mundo.
Brandler, de 63 anos, disse que o mural inteiro —no canto de uma garagem— precisou ser transportado em uma peça única. Ele se recusou a revelar o preço exato da obra.
Questionado sobre como podia arcar com tamanho luxo, Brandler respondeu: “Eu sou um negociante de arte. Eu tenho diversos Banksies, também tenho obras de (John) Constable, (Thomas) Gainsborough, (Joseph Mallord William) Turner, tenho Pure Evil (artista de rua) —tenho todos os tipos de arte.”
“Meu hobby é meu negócio. A última vez que eu fui trabalhar foi quando eu tinha 18 anos”, disse.
Banksy, que mantém seu nome verdadeiro em segredo, tem se tornado o artista de rua mais famoso do mundo, ridicularizando os excessos do capitalismo moderno, ícones sagrados, slogans e opiniões.