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‘Máquinas Mortais’ imagina futuro com cidades sobre rodas

Divulgação (Mark Pokorny/Universal Pictures)

No mundo de “Máquinas Mortais”, situado em um futuro daqui a mil anos, as cidades tomaram a forma de geringonças gigantes sobre rodas, que sobrevivem ao engolir e destruir outras menores. Londres é a maior delas, e é para lá que a misteriosa Hester Shaw (Hera Hilmar) segue em busca de vingança.

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Dirigido por Christian Rivers, o filme, que estreia hoje, é baseado no primeiro livro de uma tetralogia iniciada em 2001 por Philip Reeve. A produção ficou a cargo de Peter Jackson, de “O Senhor dos Anéis”, que pretende levar toda a série para as telas.

“Li os livros em 2007 e amei a personagem de Hester Shaw e sua originalidade. Esse mundo com Cidades Tração é definitivamente algo que eu nunca havia visto”, diz ele, que assumiu o roteiro ao lado de Fran Walsh e Philippa Boyens.

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“Adaptar é sempre a parte mais difícil. O trabalho do roteirista é fazer as pessoas se importarem. O principal é não explicar demais as coisas, mas mostrá-las”, afirma Boyens.

O espetáculo visual resultante de “Máquinas Mortais” foi rodado na íntegra na Nova Zelândia, onde a equipe técnica construiu cerca de 120 cenários, alguns deles pendurados no ar.

Misto de ação e aventura, o longa toca em temas contemporâneos, como mudança climática, capitalismo e “brexit”, mas Jackson crê que os aspectos políticos do roteiro são, em sua maior parte, acidentais.

“Não dá para basear um roteiro em manchetes porque leva três anos para um filme chegar às telas. Trata-se mais de captar os aspectos universais: poder e cobiça, mas também coragem e heroísmo. Qualquer filme futurista deve ser atemporal e capaz de falar sobre coisas que entendemos. Esse é o segredo”, diz ele.

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